MP pede manutenção de preventiva e transferência de Fernando Cunha Lima para a Paraíba
Pediatra, preso após quatro meses foragido, está detido no COTEL em Pernambuco
/imagens%2Ffernando-cunha-lima-sorvete.jpg)
ouça este conteúdo
|
readme
|
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) se manifestou, nesta sexta-feira (14), pela manutenção da prisão preventiva do médico pediatra Fernando Guedes, acusado de estupro de vulnerável contra quatro crianças. O MPPB também pediu o indeferimento do pedido de prisão domiciliar feito pela defesa do réu e solicitou sua transferência de Pernambuco para a Paraíba.
O parecer foi assinado pelos promotores de Justiça Judith Maria de Almeida Lemos Evangelista e Fernando Guedes, que destacaram a gravidade do crime e a necessidade da prisão preventiva para a garantia da ordem pública.
Denunciado pelo crime de estupro de vulnerável (artigo 217-A do Código Penal), o médico é acusado de violentar seis crianças. Inicialmente denunciado por quatro casos em 2024, o réu recebeu uma nova denúncia em dezembro do mesmo ano por mais dois abusos. Além da condenação pelos crimes, o MPPB também requer indenização de 400 salários mínimos para cada vítima.
O médico chegou a ter o pedido de prisão preventiva negado pela 4ª Vara Criminal da Capital, mas a decisão foi revista após recurso do MPPB. Ele foi preso pela Polícia Civil da Paraíba em Pernambuco, na última sexta-feira (07), e a defesa pleiteia sua prisão domiciliar, o que foi negado pelo Ministério Público.
A instrução do processo já foi concluída e agora as partes apresentarão as ações finais. Além da pena pelo crime de estupro de vulnerável, o MPPB requer que o acusado pague 400 salários mínimos a cada vítima como indenização.
O pediatra, preso após quatro meses foragido, responde por abusos sexuais durante consultas médicas e está detido no COTEL, em Pernambuco.