Policiais realizam novo protesto na capital após recusarem reajuste do governo
De acordo com representantes da categoria, a proposta governamental foi rejeitada durante uma assembleia geral extraordinária realizada nesta sexta-feira

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Policiais civis, militares e penais, voltaram a protestar por melhores salários nesta sexta-feira (21), em frente à Granja Santana, residência oficial do governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB). A manifestação provocou a interdição de um trecho da Avenida Beira Rio, causando impactos no trânsito da região.
O movimento ocorre em meio à análise da proposta apresentada pelo governo estadual, que inclui um reajuste de 10%, dividido em duas parcelas de 5% – a primeira já neste mês e a segunda em setembro. Além disso, a proposta contempla o pagamento via subsídio a partir de 2026 e a implementação das leis orgânicas das polícias Civil e Militar, garantindo progressão de carreira aos agentes de segurança.
Durante a mobilização, lideranças das categorias discursaram por meio de um carro de som, reafirmando a insatisfação com a proposta do governo e a necessidade de valorização da segurança pública. O protesto é o 4º em 2025 e segue um histórico de manifestações iniciadas em janeiro, com atos registrados nos dias 8 e 22 daquele mês, além de outra mobilização no dia 14 de fevereiro.
De acordo com representantes da categoria, a proposta governamental foi rejeitada durante uma assembleia geral extraordinária realizada nesta sexta-feira. Diante desse impasse, não está descartada a possibilidade de uma greve, o que poderia impactar diretamente a segurança da população, especialmente durante o carnaval.
Os manifestantes iniciaram uma caminhada pelo bairro de Miramar, passando pela Praça das Muriçocas, em direção à Avenida Epitácio Pessoa. O protesto reuniu centenas de policiais, com viaturas e motocicletas acompanhando o ato, causando buzinaços e bloqueios no trânsito.