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Paraíba tem menor taxa de desemprego em 10 anos, aponta IBGE

Nos últimos dez anos, a taxa de desemprego no estado variou entre 8,3% e 17,8%, sendo o pico registrado em 2020, durante a pandemia

Por Redação T5 Publicado em
Carteira de trabalho Foto Agencia Brasil
Paraíba tem menor taxa de desemprego em 10 anos, aponta IBGE (Foto: Reprodução/Agência Brasil)
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A Paraíba encerrou 2024 com a menor taxa de desemprego dos últimos 10 anos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa média anual de desocupação ficou em 8,3%, a menor desde 2015.

Nos últimos dez anos, a taxa de desemprego no estado variou entre 8,3% e 17,8%, sendo o pico registrado em 2020, durante a pandemia. O cenário melhorou no período pós-pandêmico, com uma queda de 1,3 ponto percentual entre 2023 e 2024, passando de 9,6% para 8,3%.

O economista Jorge Souza Alves, do IBGE, atribui a queda ao aumento do emprego assalariado, principalmente com carteira assinada. Já o secretário de Estado da Fazenda, Marialvo Laureano, destacou o impacto dos investimentos públicos e parcerias com o setor privado na geração de empregos.

Crescimento no mercado de trabalho
No quarto trimestre de 2024, a taxa de desocupação foi de 8,4%, mantendo-se próxima da média anual. Em comparação com o mesmo período de 2023, houve uma queda de 1,2 ponto percentual. A população ocupada somou 1,651 milhão de pessoas, um crescimento de 5,5% (86 mil pessoas a mais que no ano anterior).

O setor da construção civil foi o que mais expandiu, com aumento de 21,8% no número de trabalhadores. Outros segmentos que cresceram foram a indústria (15,3%), administração pública e serviços sociais (6,7%), agricultura (11,1%) e comércio (5,4%).

Informalidade também cresce
A pesquisa apontou ainda um aumento de 7,9% na informalidade, com 829 mil trabalhadores sem carteira assinada ou atuando por conta própria, 61 mil a mais que em 2023.

A Pnad Contínua é a principal pesquisa sobre o mercado de trabalho no Brasil, analisando dados de 211 mil domicílios em todo o país a cada trimestre.



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