Argentina segue os passos de Trump e abandona a OMS
Adorni afirmou que a Argentina não permitirá que uma organização internacional interfira nas decisões sobre a saúde pública do país

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A Argentina anunciou nesta quarta-feira (5) sua decisão de sair da Organização Mundial da Saúde (OMS), vinculada à Organização das Nações Unidas (ONU). A informação foi divulgada pelo porta-voz da presidência, Manuel Adorni, durante uma coletiva de imprensa. Segundo Adorni, a decisão reflete a postura do governo de Javier Milei, que prioriza a soberania nacional em relação a interferências externas, especialmente na área da saúde.
Em sua declaração, Adorni afirmou que a Argentina não permitirá que uma organização internacional interfira nas decisões sobre a saúde pública do país. "Não permitiremos que uma organização internacional intervenha em nossa soberania, muito menos em nossa saúde", disse o porta-voz, reforçando o compromisso da administração de Milei com a autonomia argentina.
Com essa decisão, a Argentina segue o exemplo dos Estados Unidos, cujo ex-presidente Donald Trump retirou o país da OMS em 2017, logo após iniciar seu segundo mandato. Na ocasião, Trump criticou a organização por ser excessivamente influenciada por interesses estrangeiros e por não representar adequadamente os interesses dos Estados Unidos.