STF decide manter prisão dos réus do incêndio da Boate Kiss
Incêndio aconteceu em janeiro de 2013

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A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta segunda-feira (3), por maioria, manter a condenação e a prisão dos réus no caso do incêndio da Boate Kiss, ocorrido em Santa Maria (RS) em 2013. Com essa decisão, os quatro condenados, Elissandro Spohr, Mauro Hoffman, Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha, devem continuar presos.
Elissandro, sócio da boate, foi condenado a 22 anos e 6 meses de prisão, enquanto Mauro, também sócio, recebeu pena de 19 anos e 6 meses. Marcelo, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e Luciano, ajudante da banda, foram condenados a 18 anos de prisão cada um.
Em setembro de 2024, o ministro Dias Toffoli acolheu os recursos do Ministério Público do Rio Grande do Sul e do Ministério Público Federal, que questionavam a anulação do julgamento anterior. Com isso, ele determinou que os quatro réus retornassem à prisão.
Embora a sessão ainda não tenha sido encerrada e alguns votos ainda faltem, a Segunda Turma do STF já formou maioria para manter a prisão dos réus.
O incêndio na Boate Kiss aconteceu em janeiro de 2013, durante uma apresentação da banda Gurizada Fandangueira. O uso de um artefato pirotécnico na performance gerou o fogo, resultando na morte de 242 pessoas e deixando mais de 600 feridos.