Greve continua: contraproposta será apresentada a motoristas nesta quinta-feira (30)
O resultado dessa assembleia definirá se a greve continuará ou se a categoria aceitará a proposta
![Ônibus em João Pessoa](https://img.portalt5.com/b6GVgyoq6K7qjrBZnvkK4HhromQ=/516x350/smart/imagens%2Fonibus_em_joao_pessoa.jpg)
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A audiência de instrução entre representantes das empresas de transporte coletivo e os motoristas de ônibus foi encerrada por volta das 19h desta quarta-feira (29) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de João Pessoa. Durante a sessão, foi apresentada uma nova proposta aos motoristas, que será discutida em uma assembleia marcada para esta quinta-feira (30). O resultado dessa assembleia definirá se a greve continuará ou se a categoria aceitará a proposta.
Durante a audiência, conduzida pela desembargadora Herminegilda Leite Machado, uma proposta inicial de reajuste salarial de 5% para 2025 e vale-alimentação escalonado de R$ 500 inicialmente, com aumento progressivo para R$ 550 em julho e R$ 600 em dezembro, foi rejeitada pela categoria. A proposta tinha validade de dois anos e foi considerada insuficiente pelos trabalhadores. No intervalo da sessão, o representante dos motoristas se reuniu com alguns profissionais que acompanhavam a audiência, e, após discussões, a contra-proposta foi apresentada.
A audiência também abordou as consequências caso a greve seja considerada ilegal, incluindo demissões por justa causa e cortes na folha de pagamento. Um dos advogados esclareceu que, se houver o pedido de ilegalidade da greve, a decisão será tomada por um grupo de dez desembargadores e, caso a greve seja declarada ilegal, os trabalhadores poderão sofrer sanções.
A assembleia dos motoristas, onde a nova proposta será discutida, é um momento crucial para definir os próximos passos do movimento. Caso a categoria aceite a proposta, as negociações poderão ser concluídas. Se a proposta for rejeitada, o processo seguirá para julgamento e o TRT decidirá quem está certo e quem está errado, com a possibilidade de uma sentença coletiva.
Até a realização da assembleia, os motoristas continuam em greve, aguardando a definição do futuro das negociações.