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Julio Trujillo

Escritor mexicano, que estava desaparecido na Inglaterra, é encontrado morto

A confirmação veio da família do escritor nesta sexta-feira (17), após notificação da polícia britânica no dia anterior

Por Carlos Rocha Publicado em
Poeta mexicano morto uk
Escritor mexicano, que estava desaparecido na Inglaterra, é encontrado morto (Foto: Divulgação/FIL Guadalajara/Eva Becerra)
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O corpo do poeta e editor mexicano Julio Trujillo, desaparecido desde o último dia 10, foi encontrado na cidade costeira de Sennen, no condado de Cornualha, Inglaterra. A confirmação veio da família do escritor nesta sexta-feira (17), após notificação da polícia britânica no dia anterior. Trujillo, de 55 anos, vivia na Inglaterra há alguns anos.

A Embaixada do México no Reino Unido acompanhou o caso desde o desaparecimento, mantendo contato com as autoridades e os familiares. Embora ainda não haja uma identificação formal do corpo, a polícia informou que não há indícios de crime relacionado à morte de Trujillo.

Nascido na Cidade do México, em 16 de setembro de 1969, Trujillo era um reconhecido nome da literatura contemporânea mexicana. Ele deixa dois filhos, Ana e Santiago Trujillo Carreño, que vivem no México com a mãe, a editora Tania Carreño.

O desaparecimento do poeta ocorreu após ele publicar versos no X (antigo Twitter), no dia 10: “O mar não vai mais me machucar/ porque eu conhecia a fonte”. Dois dias antes, ele havia escrito: “Quando eu morrer/ da vida e não do tempo”.

A morte de Trujillo gerou grande impacto na cena literária mexicana. Instituições culturais como o Ministério da Cultura do México e a Feira Internacional do Livro de Guadalajara prestaram homenagens nas redes sociais. A FIL de Guadalajara lamentou: “Lamentamos profundamente a morte de Julio Trujillo (1969-2025), um notável poeta e editor mexicano, cujo trabalho em cartas e edição deixou uma marca inestimável na literatura contemporânea”.

O escritor mexicano Álvaro Enrigue, amigo próximo de Trujillo, também se manifestou: “São os seus poemas, ora muito bons, ora deslumbrantes, os testemunhos da sua generosidade. Agora só tenho tempo para a minha dor”.



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