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40% dos paraibanos estão inadimplentes, diz Serasa

Dívidas médias de R$ 1.450,00 atingem grande parte da população

Por Redação T5 Publicado em
Endividamento
Especialista dá dicas para quem deseja controlar as finanças em 2025 (Foto: Divulgação)
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A inadimplência tem afetado uma parte da população da Paraíba, com 39,9% dos adultos do estado apresentando dívidas em atraso, segundo levantamento do Serasa. As pendências financeiras médias chegam a R$ 1.457,48, com a maior parte das dívidas relacionadas a cartões de crédito, empréstimos bancários, e contas de consumo como água, energia e gás. Esse cenário de endividamento tem gerado grande preocupação entre os paraibanos, especialmente neste início de ano.

Segundo Erli Bandeira, Consultor de Negócios da Central Sicredi Nordeste, o primeiro passo para quem deseja melhorar sua situação financeira é entender como o dinheiro está sendo gasto. "Compreender para onde o dinheiro está indo é fundamental para saber como priorizar e tomar decisões mais conscientes", afirma. Saber detalhadamente onde o dinheiro está sendo destinado é essencial para poder tomar as rédeas da situação e organizar o orçamento de forma mais eficiente.

Uma forma importante de começar esse processo é fazendo um diagnóstico financeiro completo. Isso significa listar todas as fontes de renda e categorizar os gastos, separando-os entre fixos, como aluguel e contas, variáveis, como supermercado e transporte, e ocasionais, como viagens e presentes. A partir dessa análise, fica mais fácil identificar onde é possível cortar gastos e redirecionar recursos. Outro passo crucial é a definição de metas claras e alcançáveis. Definir objetivos financeiros a curto, médio e longo prazo – como quitar dívidas, iniciar uma reserva de emergência ou investir em novos projetos – ajuda a manter o foco e a motivação ao longo do ano.

Após o diagnóstico e a definição de metas, é hora de criar um orçamento mensal equilibrado. O especialista sugere adotar a regra 50-30-20, que consiste em destinar 50% da renda para despesas essenciais, 30% para desejos e lazer, e 20% para investimentos e quitação de dívidas. Um orçamento bem estruturado ajuda a evitar surpresas e permite que o dinheiro seja destinado para as prioridades de forma mais eficiente.

Uma recomendação fundamental para quem busca estabilidade financeira é construir ou fortalecer uma reserva de emergência. Essa reserva deve ser capaz de cobrir de 3 a 6 meses das despesas essenciais e pode ser um grande alívio em momentos imprevistos, como despesas médicas ou perda de emprego.

Por fim, o especialista alerta sobre o uso consciente do crédito. Caso seja necessário recorrer a empréstimos ou financiamentos, é importante planejar bem e escolher as opções mais vantajosas, com taxas de juros mais baixas e que não comprometam mais de 30% da renda mensal. Além disso, pensar em investimentos a longo prazo, de acordo com o perfil financeiro de cada um, é uma forma inteligente de garantir um futuro mais seguro. "O crédito pode ser uma ferramenta útil, mas deve ser usado com responsabilidade. As cooperativas de crédito, como o Sicredi, oferecem um acompanhamento especializado para ajudar no planejamento financeiro", conclui Bandeira.



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