Doença do Beijo: o que você precisa saber sobre a Mononucleose
Saiba como a virose é transmitida e como se proteger durante as festas de fim de ano
Com a chegada das festas de fim de ano, muitas pessoas se preocupam com as superstições típicas dessa época, mas também é essencial estar atento à saúde. A doença do beijo, frequentemente associada ao Réveillon, merece uma atenção especial, principalmente entre os jovens que costumam se beijar durante as celebrações.
A mononucleose é o nome científico dessa virose, causada pelo vírus Epstein-Barr. Embora o beijo seja uma forma comum de transmissão, o vírus pode ser transferido de diversas maneiras. Ele pode ser contraído também através do contato com gotículas de saliva, como ao tocar os lábios de uma pessoa infectada ou compartilhar utensílios pessoais, como copos e talheres.
A dificuldade em identificar a mononucleose está no fato de que os sintomas podem demorar para aparecer. O período de incubação do vírus pode ser de até 45 dias, o que faz com que as primeiras manifestações sejam confundidas com um simples resfriado ou uma gripe leve. Entre os sintomas iniciais estão febre, dor de garganta, fadiga intensa, dor de cabeça e mal-estar geral. Um dos principais indicativos da doença são os gânglios linfáticos inchados, especialmente na região do pescoço e nas axilas.
Embora a mononucleose não seja grave na maioria dos casos, ela pode representar um risco maior para pessoas com o sistema imunológico comprometido. Embora não seja fatal, a virose pode se complicar em indivíduos com condições de saúde pré-existentes.
Para confirmar o diagnóstico, é necessário fazer um exame de sangue. O tratamento costuma ser baseado em repouso, muita hidratação e uso de antitérmicos para controlar a febre. Nos casos mais graves, o uso de antibióticos pode ser necessário.
Prevenir a doença é a melhor forma de evitar a infecção. A transmissão pode ser minimizada ao evitar o contato íntimo com pessoas que apresentem sintomas de gripe e ao não compartilhar utensílios pessoais. O isolamento de pessoas contaminadas também é recomendado, especialmente se houver contato com outros membros da família.
Além da mononucleose, o aumento de doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia e HIV, tem gerado preocupações. O número crescente de relações sem proteção, principalmente entre jovens, aumenta os riscos de contrair essas doenças. O uso de preservativos é essencial para evitar complicações e manter a saúde em segurança.