Homem que atacou personal trainer com capacete em João Pessoa comparece à delegacia
Caso aconteceu no dia 1º de dezembro na av. Beira Rio
O homem acusado de agredir brutalmente uma personal trainer no último dia 1º, na Avenida Beira Rio, em João Pessoa, compareceu à delegacia nesta sexta-feira (13) para prestar depoimento. A vítima, Luana Carvalho, foi atacada com um capacete após um incidente de trânsito que terminou em uma violenta discussão.
O suspeito, que está em regime semiaberto e utiliza tornozeleira eletrônica, permaneceu cerca de uma hora na delegacia, acompanhado por seu advogado. Ele optou por não se pronunciar à imprensa, declarando que “não tinha nada a falar” sobre o caso. Seu advogado também não deu declarações.
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Segundo o delegado responsável pelo caso, Francisco Azevedo, o acusado alegou que agiu em legítima defesa, versão que foi contestada pelas evidências e pelo depoimento da vítima. Ele também destacou que a investigação aguarda laudos médicos para avaliar se as lesões de Luana causarão incapacidade superior a 30 dias, o que poderia agravar a pena do suspeito.
Durante o depoimento, o homem admitiu ter histórico de delitos, incluindo tráfico de drogas e danos a veículos em discussões de trânsito anteriores. Ele também relatou que estava trabalhando como motorista de aplicativo no momento do ocorrido e que uma passageira teria presenciado a situação. Contudo, a polícia ainda não conseguiu ouvir a suposta testemunha.
O delegado afirmou que o homem não ficou preso por não haver uma ordem judicial. "Uma vez comunicado, o juiz da execução penal, lá de Cabedelo (onde o homem cumpre pena), certamente pode emitir um mandado de prisão, mas aqui a gente não tinha como fazer dessa forma."
Entenda o caso
A personal trainer Luana Carvalho relatou que estava voltando da orla em direção ao bairro Altiplano quando, após um desentendimento de trânsito já resolvido, outro motociclista a perseguiu, provocou uma colisão e a atacou violentamente com um capacete. A vítima sofreu ferimentos na cabeça, braços e pernas e, até o momento, está impedida de trabalhar.
A polícia segue investigando o caso e comunicará os desdobramentos ao Ministério Público e ao juiz responsável pela execução penal do acusado. A prisão preventiva ainda não foi solicitada, mas poderá ser determinada conforme a evolução do processo.