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13 de dezembro

Dia do Forró: saiba qual é a origem de uma dança tão brasileira

Data é comemorada em homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nascido neste mesmo dia em 1912

Por Gabi Lins Publicado em
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Dia do Forró: saiba qual é a origem de uma dança tão brasileira

Neste 13 de dezembro, o Brasil celebra o Dia Nacional do Forró, uma data que homenageia Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, nascido neste mesmo dia em 1912. Mas você sabe como o forró surgiu e se tornou um dos principais elementos da cultura nordestina?

O Surgimento do Forró

O forró tem suas raízes nos bailes populares do final do século XIX, conhecidos como “forrobodó”, “forrobodança” ou “forrobodão”. Esses eventos eram realizados em espaços de chão batido, que precisavam ser molhados para evitar a poeira. As pessoas dançavam arrastando os pés, o que deu origem aos termos “rastapé” e “arrasta-pé”.

Embora existam diferentes versões sobre a origem do termo “forró”, a mais aceita é que seja uma derivação do termo africano “forrobodó”, que significa festa ou farra. Outra explicação sugere que a palavra veio da expressão inglesa “for all”, usada em festas abertas ao público organizadas por trabalhadores ingleses nas ferrovias de Pernambuco. A primeira gravação registrada com a palavra “forró” foi a música Forró na Roça, de Manuel Queirós e Xerém, em 1937.

Ritmos Que Embalam o Forró

Baião

O baião tem origem no lundu africano e nas danças indígenas. Antes de ser popularizado por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, o ritmo já era cantado por violeiros e bandas do interior nordestino. Gonzaga descreveu o baião como uma batida criada no “bojo da viola”, com letras que traziam o sabor da cultura popular.

Xote

O xote, de origem alemã (“schottische”), chegou ao Brasil no século XIX, adaptando-se às peculiaridades regionais. No Nordeste, foi reinventado como o xote malandro ou xote pé de serra, com letras humorísticas e ritmo marcado pela sanfona.

Xaxado

O xaxado nasceu no cangaço, como uma dança masculina realizada em momentos de celebração pelos cangaceiros. Sem volteios, a coreografia é marcada por movimentos laterais e um sapateado deslizado, remetendo ao som produzido pelas sandálias no chão.



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