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HOSPITAL METROPOLITANO

Paciente consegue tratamento para caso raro de encefalite autoimune na Grande João Pessoa

Rosilene de Souza, de 18 anos, foi diagnosticada com a doença rara

Por Redação T5 Publicado em
TRATAMENTO NO HOSPITAL METROPOLITANO
Rosilene de Souza, de 18 anos, foi diagnosticada com a doença rara (Foto: Divulgação)

Rosilene de Souza, de 18 anos, da cidade de Parari, no Cariri paraibano, foi diagnosticada com uma encefalite autoimune anti-NMDA, uma condição neurológica rara, caracterizada por uma inflamação do cérebro. O tratamento foi realizado pelo Hospital Metropolitano e foi considerado um sucesso.

A paciente relatou que os primeiros sintomas foram apenas desmaios inesperados quando ia à escola. Ela diz que ia ao posto de saúde, não detectavam nada e voltava para casa. Até que depois de algum tempo, a sua mãe pediu para a médica solicitar uma ressonância magnética para investigar melhor o motivo desses desmaios repentinos, foi quando após o resultado do exame, Rosilene foi encaminhada para atendimento no Metropolitano.

Rosilene contou que seus sintomas foram ficando cada vez mais graves até conseguir chegar no diagnóstico e iniciar o tratamento adequado. “Só tenho que agradecer, primeiramente a Deus, e a toda equipe do Metropolitano que me salvou, porque se não fosse por eles, eu não estaria hoje aqui. Cheguei a ficar sem conseguir beber água e comer sozinha, fiquei sem andar e após o tratamento já consigo beber água e comer sozinha e em breve vou conseguir voltar a andar também”, agradeceu.  

De acordo com a neurologista clínica Luíza Villarim, o diagnóstico é feito por meio de um painel para encefalite autoimune e o tratamento para os pacientes na fase adulta é com uma medicação injetável de imunoglobulina. “Alguns pacientes podem vir a se beneficiar de outros medicamentos, como os imunossupressores, mas o tratamento rápido é essencial para a melhora do quadro, pois quanto antes a gente identifica e começa a tratar, fica também mais fácil a recuperação. De uma forma geral, a recuperação é mais lenta, leva alguns meses para o paciente voltar ao seu estado basal”, completou. 

A especialista ressaltou também que para se chegar ao diagnóstico foi necessário um rastreio geral e que “é muito difícil a gente conseguir fazer o diagnóstico certo. E apesar de toda a dificuldade do caso, tem sido uma experiência muito boa ter conseguido fechar esse diagnóstico e poder acolher e acalentar as angústias do nosso paciente, conseguindo ter uma melhor perspectiva do tratamento adequado”. Ela disse ainda que a partir do caso da jovem Rosilene, outros dois pacientes também puderam ser diagnosticados e estão recebendo o tratamento adequado. 



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