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Audiência de instrução de policial reformado acusado de matar professor de matemática tem início nesta quinta-feira (5)

Professor foi morto na frente de sua filha de apenas 12 anos, na frente de uma escola em João Pessoa

Por Redação T5 Publicado em
Professor de matematica morto
Audiência de instrução de policial reformado acusado de matar professor de matemática tem início nesta quinta-feira (5)

Nove meses após o assassinato do professor de Matemática Luecy José de Brito Silva, de 49 anos, teve início nesta quinta-feira (5) a audiência de instrução do policial militar reformado, Antônio Francisco Sales, de 81 anos, acusado pelo crime. A sessão foi realizada de forma remota e contou com os depoimentos de quatro pessoas, incluindo: Lucas Brito (irmão do professor), o policial militar que efetuou a prisão e o filho de Antônio.

+ Professor é morto a tiros em calçada de escola em João Pessoa

Durante a audiência, a família da vítima expressou indignação com a condução do caso. Lucas Brito, irmão de Luecir, lamentou a perda e criticou a decisão judicial que concedeu prisão domiciliar ao acusado:

“Meu irmão está morto, mas ele [o acusado] está em casa, vivo. Um assassino deve estar preso, independentemente da idade.”

A mãe da vítima, Maria do Carmo, emocionou-se ao relembrar o caráter do filho, que era viúvo e dedicava sua vida à filha de 12 anos e aos pais idosos. “Ele era um cuidador. Perdi meu chão.”, declarou.

Relembre o caso

O crime aconteceu em 12 de março de 2024, em frente a uma escola no bairro José Américo, em João Pessoa. Luecy José de Brito Silva, professor de Matemática, foi morto a tiros enquanto levava sua filha, de 12 anos, para a aula.

Câmeras de segurança registraram o momento em que o acusado, identificado como Antônio Francisco Sales, de 81 anos que é um sargento reformado da Polícia Militar, se aproxima da vítima, saca a arma e dispara diversas vezes. Luecy não teve chance de reação e morreu no local, na presença da filha.

O suspeito foi preso minutos após o crime e alegou não se lembrar do ocorrido. Em maio de 2024, a Justiça converteu sua prisão preventiva em prisão domiciliar, citando idade avançada como justificativa. Desde então, o acusado cumpre medidas cautelares, incluindo monitoramento por tornozeleira eletrônica e recolhimento noturno.



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