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Paraíba ocupa 4º lugar no ranking de desocupação do Nordeste, mas informalidade ainda é alta

Estado alcança índice de 7,8%, mas segue acima da média nacional, segundo IBGE

Por Redação T5 Publicado em
O número de janeiro é resultado de 1.874.226 contratações e 1.790.929 desligamentos.
Paraíba registra aumento no emprego formal e crescimento de 6,4% no rendimento médio (Imagem: EBC)

A taxa de desocupação na Paraíba atingiu 7,8% no 3º trimestre de 2024, o equivalente a 141 mil pessoas desocupadas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo IBGE. Apesar de superar a média nacional (6,4%), o índice ficou abaixo da média do Nordeste (8,7%) e apresentou um recuo significativo em comparação com anos anteriores: 9,3% em 2023, 10,9% em 2022 e 14,5% no mesmo período de 2021.

A Paraíba registrou a quarta menor taxa de desocupação do Nordeste, atrás apenas de Ceará (6,7%), Maranhão (7,6%) e Alagoas (7,7%). O movimento de queda impulsionou o nível de ocupação, que subiu de 47,7% para 51% no último ano, indicando crescimento de 133 mil pessoas ocupadas em comparação ao 3º trimestre de 2023.

Setores com mais empregos

O aumento na população ocupada foi influenciado principalmente pela alta no número de empregados no setor privado, com saldo positivo de 78 mil novos postos de trabalho – 31 mil com carteira assinada e 47 mil sem. Contudo, houve redução de 7 mil vagas no segmento de trabalhadores domésticos.

Entre as atividades econômicas, os maiores crescimentos proporcionais foram observados na agricultura, pecuária, pesca e aquicultura (+26,1%), construção (+20,2%), indústria geral (+11,7%) e comércio e reparação de veículos (+10,0%).

Rendimento médio sobe

A pesquisa revelou ainda um aumento de 6,4% no rendimento médio real habitual dos trabalhadores. O valor passou de R$ 2.248,00, no 3º trimestre de 2023, para R$ 2.391,00 no mesmo período deste ano.

Redução no desalento e subutilização

A quantidade de desalentados – pessoas que não buscaram emprego mas estavam disponíveis para trabalhar – caiu de 142 mil para 103 mil no intervalo de um ano. Já a taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e trabalhadores em potencial, recuou de 26,7% para 22,4%.

Apesar dos avanços, a taxa de informalidade no estado alcançou 50,3% no 3º trimestre de 2024, a 7ª maior do país. O índice ficou acima da média nacional (38,8%), mas ligeiramente abaixo da média do Nordeste (51,2%).

A informalidade é maior em regiões Norte e Nordeste, sendo o Pará o estado com o maior percentual (56,9%). Na Paraíba, a alta informalidade reflete desafios estruturais no mercado de trabalho, mesmo diante de avanços no emprego formal e na renda.



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