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Polícia Civil realiza nova perícia na casa da diarista assassinada em João Pessoa

A vítima foi encontrada sem vida, com sinais de violência, na comunidade do Patrícia Tomaz, região de Mangabeira

Por Carlos Rocha Publicado em
Diarista assassinada mangabeira
Polícia Civil realiza nova perícia na casa da diarista assassinada em João Pessoa (Foto: Reprodução/ Facebook)

A Polícia Civil voltou à casa onde a diarista Cristina Oliveira de Albuquerque, de 53 anos, foi brutalmente assassinada. A vítima foi encontrada sem vida, com sinais de violência, na comunidade do Patrícia Tomaz, região de Mangabeira, em João Pessoa, na última semana. A família busca por justiça para o crime, cujo principal suspeito é o ex-companheiro de Cristina, com quem ela manteve um relacionamento conturbado durante cerca de 15 anos.

Segundo informações da polícia, Cristina havia desaparecido na quinta-feira passada, gerando preocupação entre os familiares, que tentaram contato diversas vezes sem sucesso. No domingo (10), parentes decidiram ir até sua residência. Ao chegar ao local, notaram que a casa estava completamente fechada e sem sinais de movimentação. Preocupados, os familiares arrombaram uma parte do telhado e, olhando para o interior, observaram manchas de sangue, levando-os a chamar o proprietário e a polícia.

No local, a cena encontrada pela Polícia Civil foi descrita como uma verdadeira cena de horror: marcas de sangue por toda a casa indicavam uma possível luta corporal, sugerindo que Cristina teria tentado se defender de seu agressor. O corpo foi encontrado em um estado que deixou a família devastada.

Descoberta de evidências e novas perícias

Após o impacto inicial, nesta quinta-feira (14), a família de Cristina finalmente reuniu forças para retornar à casa e realizar a limpeza do ambiente. No entanto, durante a arrumação, um novo elemento perturbador foi encontrado: uma faca suja de sangue, enrolada em um pano e escondida no banheiro da residência. Esse detalhe reacendeu as suspeitas sobre o crime, levando a Polícia Científica a realizar uma nova perícia no local.

O objeto, que possivelmente foi usado como a arma do crime, tornou-se uma peça central na investigação. A delegada responsável pelo caso foi imediatamente acionada pela família ao saber da descoberta. A faca será analisada em busca de mais evidências que comprovem sua ligação com o assassinato.

A mensagem perturbadora no espelho

Além da faca, outro detalhe deixou a família de Cristina ainda mais abalada. Uma parente da vítima encontrou uma mensagem escrita com batom em um dos espelhos da casa, onde se lia: “Vai morrer” seguido de um insulto. Acredita-se que a mensagem foi deixada pelo suspeito, em um momento de ódio, antes de cometer o crime. O recado, em tom ameaçador e premeditado, sugere que o autor nutria uma intenção de cometer o crime.

Esse detalhe sombrio levou a polícia a analisar o contexto do relacionamento entre Cristina e seu ex-companheiro. Conforme relatos da família, o relacionamento, que durou aproximadamente 15 anos, passou por fases de grande tensão, culminando em ameaças diretas e agressões verbais. A parente, que não foi identificada, relatou que todos ao redor percebiam a malícia no olhar do suspeito, mas que Cristina, acreditando que ele não teria coragem de prejudicá-la, ignorava os sinais de perigo.

Medo e insegurança da família

Desde o crime, a família de Cristina revelou que vive em constante medo, temendo que o suspeito, familiarizado com a rotina de cada parente, tente fazer algo contra eles. A última informação sobre o paradeiro do homem aponta que ele foi visto saindo da casa na manhã de sexta-feira (8), o que coincide com o período em que Cristina deixou de responder às ligações da família.

Uma das filhas de Cristina expressou o sofrimento vivido pela família ao entrar na casa para limpar o sangue da mãe e reviver toda a cena. Para ela, o impacto emocional foi avassalador, especialmente ao encontrar a arma usada no assassinato. A jovem relembrou que sua mãe tinha um coração bondoso e nunca acreditou que o ex-companheiro seria capaz de cometer um ato tão brutal.

A família, abalada, faz um apelo para que a justiça seja feita e que o suspeito seja preso. “Queremos paz e justiça para minha mãe. Esse homem precisa pagar pelo que fez,” desabafou a filha.

Investigação e expectativas por justiça

A Polícia Civil continua as investigações e está realizando novos exames para coletar mais provas que possam levar à prisão do suspeito. A delegada afirmou que o caso seguirá com prioridade, dadas as circunstâncias de violência e o risco iminente que a família enfrenta.



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