Jovem natural da Paraíba é amordaçada e decapitada pelo companheiro em Brasília
O garçom Adriel Munis Teixeira, de 29 anos, tirou a própria vida logo após o crime
A pedagoga paraibana Denise Rodrigues de Oliveira, de 30 anos, foi vítima de feminicídio nesta segunda-feira (11), em Vicente Pires, Distrito Federal. Denise foi encontrada com sinais de violência: estava amordaçada e foi degolada pelo ex-companheiro, o garçom Adriel Munis Teixeira, de 29 anos, que tirou a própria vida logo após o crime. O caso ocorreu por volta das 9h30 em um apartamento na Rua 5 e está sendo investigado pela 38ª Delegacia de Polícia.
De acordo com a apuração, o casal havia terminado o relacionamento cerca de três meses antes, mas Adriel não aceitava o término e teria passado a ameaçar Denise. A mãe de Adriel, Rosangela Munis Teixeira, relatou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que chegou a acolher Denise em sua casa em um momento de conflito, quando Adriel a ameaçava com fotos e vídeos íntimos.
Na manhã do crime, Adriel foi visto rondando o prédio onde Denise morava. Por volta das 6h da manhã, uma moradora tentou impedir sua entrada no condomínio, mas o autor conseguiu burlar a segurança e chegar ao apartamento da vítima. Ele então a amordaçou e a degolou usando uma arma branca, além de desferir um golpe em seu abdômen.
Os corpos de Denise e Adriel foram encontrados após colegas de trabalho da pedagoga estranharem sua ausência e decidirem ir ao seu apartamento com a ajuda de uma amiga que tinha a chave do imóvel. No local, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou Denise amarrada e com ferimentos de arma branca, enquanto Adriel apresentava indícios de suicídio.
Denise era natural do município de Teixeira, na Paraíba, que trabalhava como professora de educação infantil em uma escola particular em Vicente Pires, deixa familiares e amigos consternados com a tragédia.