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no agreste paraibano

Conselheiro tutelar é preso por suspeita de abuso sexual em Guarabira

O homem, que também trabalha como motorista de transporte escolar, é acusado de manter conversas de teor sexual com a vítima

Por Redação T5 Publicado em
O investigado era um dos alvos da Operação Êxodo, deflagrada em Solânea no dia 12 deste mês
Conselheiro tutelar é preso por suspeita de abuso sexual em Guarabira (Imagem: Reprodução / Redes Sociais)

Um conselheiro tutelar de 48 anos foi preso em flagrante nesta quarta-feira (6), em Guarabira, suspeito de cometer abuso sexual contra uma adolescente de 13 anos. O homem, que também trabalha como motorista de transporte escolar, é acusado de manter conversas de teor sexual com a vítima durante os trajetos entre os municípios de Gurinhém, Mulungu e Guarabira, no agreste paraibano.

A Polícia Civil informou que, durante o transporte diário de aproximadamente 40 km entre a residência da adolescente, em Gurinhém, e a escola em Guarabira, o suspeito teria feito comentários e perguntas de caráter sexual à adolescente. Ela relatou que o conselheiro tutelar a induzia a falar sobre questões íntimas e chegou a questioná-la sobre a vida sexual de outras pessoas.

A vítima foi ouvida por psicólogos e, com base em seu relato, a polícia iniciou as investigações. O conselheiro tutelar foi encontrado dentro da van, em Guarabira, e levado à delegacia para prestar depoimento. Durante o interrogatório, o homem admitiu que houve conversas de teor sexual, mas negou qualquer ato físico com a vítima.

O delegado Walter Brandão, responsável pela investigação, afirmou que as ações do conselheiro caracterizam abuso sexual de vulnerável, uma vez que ele se aproveitou da confiança da jovem e da situação de transporte escolar para realizar abordagens impróprias. Após a prisão, o suspeito foi encaminhado à unidade prisional, mas foi liberado após audiência de custódia, aguardando o andamento do processo em liberdade.

O inquérito policial foi enviado ao Poder Judiciário, que aguarda a denúncia do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A Polícia Civil segue investigando a possibilidade de outras vítimas envolvidas no caso.



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