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Pesquisadores da UFPB desenvolvem foguete para recuperar áreas degradadas da Caatinga

O projeto é resultado da tese de Renan Aversari, ex-aluno do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente

Por Redação T5 Publicado em
Foguetes
As sementes são disparadas em momentos apropriados para aumentar as chances de germinação (Foto: Arquivo Pessoal de Renan Aversari)

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) criaram um foguete sustentável para reflorestamento da Caatinga. Feito de garrafas PET e fibra de vidro com uma impressora 3D, o foguete espalha sementes de espécies nativas do bioma. O projeto é resultado da tese de Renan Aversari, ex-aluno do programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (PRODEMA).

O foguete possui cápsulas com sementes 'peletizadas', que são revestidas com água e pó para melhor preservação. De acordo com Aversari, o lançamento não deixa resíduos no meio ambiente e usa apenas a água necessária para o impulso. As sementes são disparadas em momentos apropriados para aumentar as chances de germinação.


Em testes realizados em 2021, as sementes lançadas manualmente apresentaram cerca de 20% de germinação. Com o uso do foguete, essa taxa se manteve, incluindo a germinação de plantas como o pinhão-bravo, que já está produzindo frutos. O professor Bartolomeu Israel ressalta a importância desse avanço para áreas degradadas de Cabaceiras.

O novo método pode recuperar até 1 hectare (10.000 metros quadrados) com apenas oito lançamentos, sendo mais eficiente e econômico que o plantio de mudas. Além disso, o foguete pode ser utilizado em terrenos difíceis de acessar e em diferentes biomas, desde que as sementes sejam adequadamente escolhidas.



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