Veja o que dizem os investigados das operações da PF realizadas na Grande João Pessoa
Foram realizados sete mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (18)
Os alvos da operação das operações ‘Livre Arbítrio’ e ‘En Passant’ da Polícia Federal, realizada nesta sexta-feira (18), se pronunciaram após os mandados de busca e apreensão realizados em João Pessoa e na Região Metropolitana da capital.
O prefeito de Cabedelo, Vitor Hugo, se pronunciou sobre a operação, afirmando que a gestão municipal sempre colaborou com a Justiça. “A nossa administração nunca nomeou quem tenha envolvimento com tráfico de drogas”, disse, ressaltando que Cabedelo vive um novo momento de desenvolvimento e transparência.
A Prefeitura de Cabedelo divulgou nota oficial reafirmando o respeito ao trabalho da Polícia Federal e destacando que, há três anos, exige certidões criminais negativas de todos os servidores.
O em vídeo, o vereador Dinho Dowsley afirmou estar sendo alvo de “ilações maliciosas e injustas” e expressou confiança na Justiça: “Confio plenamente na Justiça e tenho certeza que ficará evidenciada a nossa inocência”.
A defesa de Pollyana Monteiro também se manifestou, negando qualquer envolvimento com crimes e afirmando que ela vem cumprindo todas as determinações judiciais. “Estamos confiantes que sua inocência será provada”, declarou o advogado Aécio Farias Filho.
Já o advogado Alberdan Coelho, que representa José Valdo Gomes, reforçou a inocência de seu cliente e disse que todas as medidas cautelares serão cumpridas, confiando no devido processo legal.
Todos os investigados estão sob medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica, suspeitos de coação de eleitores. Em Cabedelo, os alvos incluíram a Secretaria de Administração e o departamento de Recursos Humanos da Prefeitura.
As operações
A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (18), duas novas operações com o objetivo de coibir crimes de aliciamento violento de eleitores e organização criminosa na Grande João Pessoa.
Segundo informações da própria PF, estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão em João Pessoa e três mandados de busca e apreensão em Cabedelo.
As ações, que foram realizadas com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, verificou e buscou provas de materialidades dos crimes de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto, ameaça, lavagem de dinheiro e peculato, dentre outros.