Casal preso por furtos em veículos passa por audiência de custódia; mais vítimas surgem no caso
Sete vítimas já procuraram a delegacia para reconhecer e recuperar seus pertences
O casal acusado de furtos em veículos passou por audiência de custódia no Fórum Criminal de João Pessoa nesta quinta-feira (26). Ênio Ferreira Torres Cunha e Flávia Maria Machado foram detidos por utilizarem um dispositivo conhecido como "chapolin", que impede o travamento de carros, facilitando os furtos.
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Após a audiência, Ênio foi encaminhado ao Presídio do Roger, enquanto Flávia teve sua prisão convertida em prisão domiciliar por ter um filho menor, de nove anos. Ela será monitorada por tornozeleira eletrônica.
De acordo com informações da Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCPat), Ênio foi encaminhado ao Presídio do Roger, enquanto Flávia teve sua prisão convertida em prisão domiciliar, pois o casal possui um filho de nove anos. Ela será monitorada por meio de tornozeleira eletrônica.
As autoridades afirmaram que o casal utilizava o dispositivo chapolin, que bloqueia o sinal de travamento dos veículos, permitindo que eles fossem abertos sem que os proprietários percebessem. Com isso, os criminosos tinham acesso aos pertences dentro dos carros, levando itens de valor como relógios, bolsas, computadores e até ferramentas.
Desde a prisão do casal, sete vítimas já procuraram a delegacia para reconhecer e recuperar seus pertences. Entre os objetos recuperados, estavam desde itens pessoais até uma aliança encontrada em um dos carros furtados.
As investigações apontam que o casal teria atuado não apenas em João Pessoa, mas também em outras cidades, como Recife, em Pernambuco, e Natal, no Rio Grande do Norte. A polícia segue apurando o alcance das atividades criminosas e incentiva que outras vítimas compareçam à delegacia para reconhecer os objetos furtados.
O caso chamou a atenção pela sofisticação do esquema, que utilizava um equipamento simples, mas eficiente, para burlar a segurança dos veículos. A delegacia continua o trabalho de devolução dos bens aos proprietários e espera localizar mais vítimas nos próximos dias.
A polícia reforça que qualquer cidadão que tenha sido vítima desse tipo de crime deve procurar a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio ou entrar em contato pelo número 197.