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Operação Território Livre: Juíza concede prisão domiciliar a investigada por aliciamento eleitoral

Pollyana Monteiro Dantas dos Santos foi presa durante a segunda fase da operação, que aconteceu nesta quinta-feira (19)

Por Redação T5 Publicado em
Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão
A Operação Território Livre teve início no dia 10 de setembro (Foto: Divulgação)

A juíza Virgínia Gaudêncio de Novais, da 76ª Zona Eleitoral de João Pessoa, concedeu prisão domiciliar a Pollyana Monteiro Dantas dos Santos, um dos alvos da Operação Território Livre, que investiga o aliciamento violento de eleitores na capital paraibana. A decisão foi tomada em função das condições de saúde da mãe da investigada, uma idosa de 90 anos, que está sob sua curatela e necessita de cuidados especiais.

Para usufruir do benefício da prisão domiciliar, Pollyana deve cumprir medidas restritivas. Entre elas, destaca-se a proibição de qualquer contato com outros investigados, seja diretamente ou através de terceiros. O descumprimento dessa determinação poderá resultar na revogação da prisão.

Além disso, a investigada será submetida a monitoração eletrônica, devendo permanecer em sua residência, cujo endereço deve ser informado e comprovado para a emissão da ordem de liberação.

A Operação Território Livre teve início no dia 10 de setembro, quando foram apreendidos R$ 35 mil em dinheiro, documentos pessoais de diversas pessoas e contracheques de funcionários da prefeitura, que podem indicar materialidade e autoria dos crimes eleitorais investigados. A operação culminou na segunda fase, realizada nesta quinta-feira (19), com a execução de quatro mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão.

Na mesma operação, foram presas a vereadora Raissa Lacerda (PSB), que cumpre seu quinto mandato em João Pessoa, Pollyanna Monteiro Dantas dos Santos, que, segundo a PF, usaria do poder para determinar quem deve ser votado no BSJ, Taciana Batista do Nascimento, apontada como braço direito de Pollyana, e Kaline Neres do Nascimento Rodrigues, identificada como articuladora no bairro Alto do Mateus, com supostas ligações a facções que coagem eleitores.



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