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Corpo de menino decapitado pela mãe aguarda reconhecimento de familiares no IML

Relatos iniciais sugerem que a mãe poderia estar envolvida em práticas de rituais macabros. No local do crime, foram encontrados vídeos relacionados a rituais de decapitação, além de um gato agonizando em um dos quartos

Por Redação T5 Publicado em
IML JOAO PESSOA 14 03 2018
Até o momento, nenhum parente se apresentou para realizar o reconhecimento e dar andamento ao sepultamento da vítima

O corpo de Miguel Ryan, um menino de seis anos brutalmente assassinado e decapitado pela própria mãe, ainda aguarda o reconhecimento de um familiar no Instituto de Medicina Legal (IML). Até o momento, nenhum parente se apresentou para realizar o reconhecimento e dar andamento ao sepultamento da vítima. As autoridades continuam em busca de parentes da criança, enquanto o caso gera grande comoção pública.

Relembre o caso

Miguel foi assassinado em um apartamento localizado no bairro de Mangabeira 4, em João Pessoa. Segundo relatos de vizinhos, gritos de socorro da criança foram ouvidos nas primeiras horas da manhã, o que mobilizou a Polícia Militar. Ao chegar ao local, os policiais encontraram uma cena devastadora: a cabeça do menino estava no colo da mãe, Maria do Rosário Mendes, que apresentava lesões no tórax.

A mulher, que demonstrava sinais de descontrole mental, tentou atacar os policiais com duas facas, forçando-os a disparar tiros para contê-la. Segundo relataram alguns vizinhos, cerca de 10 disparos foram ouvidos.

Maria do Rosário foi socorrida e encaminhada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, onde permanece em estado grave.

++ Criança é morta a golpes de faca e tem cabeça decepada, em João Pessoa; mãe é suspeita

Relatos iniciais sugerem que a mãe poderia estar envolvida em práticas de rituais macabros. No local do crime, foram encontrados vídeos relacionados a rituais de decapitação, além de um gato agonizando em um dos quartos. Testemunhas afirmaram que dias antes do crime, músicas com caráter ritualístico foram ouvidas vindas do apartamento.

O crime, que ocorreu por volta das 4h da manhã, segue em investigação pela Polícia Civil, que tem um prazo de 10 dias para concluir o inquérito com base nos laudos periciais. As circunstâncias envolvendo o estado mental da acusada e possíveis motivações rituais estão sendo analisadas pelas autoridades.



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