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Paraibana alerta para os perigos do cigarro eletrônico após internação por síndrome respiratória

Mariani Melo relatou ter sido internada após desenvolver uma condição grave chamada EVALI, uma síndrome respiratória associada ao uso do dispositivo.

Por Carlos Rocha Publicado em
Paraibana cigarro eletronico
Paraibana alerta para os perigos do cigarro eletrônico após internação por síndrome respiratória

Uma jovem paraibana compartilhou seu relato sobre os graves prejuízos que o uso do cigarro eletrônico, conhecido como vape, trouxe para sua saúde. Mariani Melo relatou ter sido internada após desenvolver uma condição grave chamada EVALI, uma síndrome respiratória associada ao uso do dispositivo.

O problema começou no dia 3 de agosto, quando a jovem, que estava em Cabaceiras, apresentou sintomas que inicialmente foram diagnosticados como uma infecção urinária. No entanto, no dia seguinte, seu quadro clínico piorou com uma tosse intensa, que dificultava sua respiração. Ela foi entubada em Queimadas e, posteriormente, transferida para um hospital em Campina Grande, onde permaneceu nove dias entubada e em coma por 12 dias.

Após acordar, a jovem decidiu compartilhar sua experiência para conscientizar outros jovens sobre os riscos do uso do cigarro eletrônico. “Foi uma situação muito difícil, e acredito que ninguém quer passar por isso”, afirmou ela. Agora, a jovem se junta a uma campanha contra o uso de cigarros eletrônicos, incentivando os jovens a abandonar o hábito.

O uso de cigarros eletrônicos tem sido amplamente debatido devido à sua associação com diversos problemas de saúde, como a rápida dependência da nicotina e a exposição a substâncias tóxicas e cancerígenas. O pneumologista Dr. Geraldo Medeiros, em entrevista à TV Tambaú, destacou que o vape contém uma quantidade de nicotina quatro a cinco vezes maior do que o cigarro comum, além de nanopartículas de metais e outras substâncias prejudiciais, alertando para o aumento do risco de doenças como câncer de pulmão, enfisema pulmonar e infarto em jovens a partir dos 30 anos.

A campanha para alertar sobre os malefícios do cigarro eletrônico continua a ganhar força, com profissionais de saúde enfatizando a importância de prevenir o uso desse dispositivo, principalmente entre adolescentes e jovens adultos.



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