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família em sofrimento

Há 80 dias em busca de justiça: corpo de bebê desaparece em hospital da Paraíba

A família de Miguel, um bebê que morreu prematuramente no dia 30 de maio, está em busca de respostas após o hospital confirmar que o corpo da criança foi incinerado sem autorização da família

Por Gabriela Lins Publicado em
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A família procurou a Justiça para entender o que realmente aconteceu com o corpo de Miguel (Foto: Freepik)

Há mais de 80 dias, a família de Miguel, um bebê que morreu prematuramente no dia 30 de maio, está em busca de respostas após o hospital confirmar que o corpo da criança foi incinerado.

Segundo o pai, um funcionário do Hospital do Servidor General Edson Ramalho alegou que o corpo foi cremado, mas a família não foi informada nem deu autorização para a medida, gerando um grande sofrimento e frustração. A família continua lutando por justiça e esclarecimentos sobre o destino final de seu filho.

A criança, nomeada Miguel, sobreviveu por cerca de 30 minutos após o parto. A família, que acompanhou o momento em que o bebê foi levado para a incubadora, recebeu a notícia de que Miguel não havia resistido. A partir desse ponto, a família enfrentou um verdadeiro pesadelo para conseguir enterrar seu filho.

Segundo o pai da criança, após a confirmação do falecimento, a família aguardou a liberação do corpo para o sepultamento. No entanto, ao buscar o corpo no hospital, foram informados de que o bebê havia desaparecido. Posteriormente, a direção do hospital comunicou que o corpo do bebê poderia ter sido incinerado, mas não forneceu uma confirmação clara nem o devido suporte à família.

A família procurou a Justiça para entender o que realmente aconteceu com o corpo de Miguel. Em entrevista, o pai relatou a dificuldade em obter respostas concretas e expressou o sofrimento de não saber o paradeiro do filho. Ele destacou o choque e a frustração diante da falta de informações e da possibilidade de incineração sem autorização.

O advogado da família, Renato Dias, confirmou que uma investigação está em curso. Foi registrado um boletim de ocorrência e uma ação judicial foi movida, pleiteando indenização e a rápida intervenção do Ministério Público para esclarecer o caso.

O hospital, por sua vez, iniciou uma sindicância interna para apurar os fatos e revisar os procedimentos adotados durante a internação.

Em resposta ao ocorrido, a direção do Hospital Maternidade General Edson Ramalho emitiu uma nota, afirmando que medidas estão sendo tomadas para apurar o caso e garantir que situações similares não se repitam.



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