Desemprego e informalidade na PB registram queda no segundo trimestre de 2024, aponta IBGE
Dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do IBGE
A Paraíba apresentou uma leve melhora nos indicadores de desemprego e informalidade no segundo trimestre de 2024. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), do IBGE, a taxa de desocupação no estado caiu de 9,9% no primeiro trimestre para 8,6% no segundo trimestre, refletindo uma recuperação gradual no mercado de trabalho local.
No Brasil, 73,6% dos trabalhadores do setor privado possuem carteira assinada. Na Paraíba, porém, o índice de formalidade é significativamente menor, com apenas 54,7% dos empregados do setor privado trabalhando com registro formal. Esse percentual coloca o estado entre os com menor formalização do país, ficando à frente apenas de Piauí (50,1%) e Maranhão (52,4%).
Percentual de empregados COM carteira entre os empregados do setor privado, por UFs (%) -
2º trimestre 2024
Os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado foram observados em Santa Catarina (87,0%), Paraná (81,6%) e São Paulo (80,5%), indicando uma maior formalização nessas regiões.
Além disso, a taxa de informalidade na Paraíba, que inclui trabalhadores sem carteira assinada, empregadores que não contribuem para a previdência, trabalhadores por conta própria e empregados domésticos sem carteira, foi de 50,3% da população ocupada. A Paraíba ocupa a 6ª posição no ranking de informalidade no Brasil, atrás de Amazonas (52,2%), Ceará (53%), Piauí (54,6%), Maranhão (55,7%) e Pará (55,9%).
Taxa de informalidade da população ocupada, por UFs (%) - 2º trimestre de 2024
Esses dados destacam um cenário desafiador para a economia paraibana, que, embora apresente uma redução no desemprego, ainda enfrenta altos índices de informalidade.