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Suspeito de fraudes eletrônicas é preso por obstrução de investigação na PB

O delegado responsável pelo caso, ao descobrir a interferência, solicitou a prisão preventiva do indivíduo, que foi deferida pelo juízo da Primeira Vara Mista de Patos

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Civil deve investigar o caso, que aconteceu nesta segunda (8)
Suspeito de fraudes eletrônicas é preso por obstrução de investigação na PB (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Um homem de 24 anos, suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em fraudes eletrônicas contra instituições financeiras, foi preso na manhã desta quinta-feira (1º) em Patos, no bairro Santo Antônio. A prisão ocorreu porque ele estava atrapalhando as investigações realizadas, segundo a Polícia Civil.

O suspeito, de acordo com os investigadores, entrava em contato com os presos da operação Elos Fracos e os instruía sobre o que deveriam dizer nos depoimentos ao delegado, interferindo assim na investigação. Esse homem já havia sido preso em uma etapa inicial da operação, mas foi liberado por não possuir antecedentes criminais e ter endereço fixo e emprego.

O delegado responsável pelo caso, ao descobrir a interferência, solicitou a prisão preventiva do indivíduo, que foi deferida pelo juízo da Primeira Vara Mista de Patos e executada nesta quinta-feira (1º). Durante a operação, o suspeito ainda tentou se livrar do celular que usava para enviar as orientações, mas os policiais agiram rapidamente e evitaram a destruição da prova.

A operação Elos Fracos, desencadeada no último dia 23, realizou buscas e apreensões em Campina Grande, Patos e outras cidades, em parceria com a polícia do Rio de Janeiro. Essa organização criminosa causou um prejuízo de R$ 200.000 a um banco online. O grupo recrutava pessoas para simular assaltos, fazer depósitos e, posteriormente, prestar boletins de ocorrência falsos para obter ressarcimento do banco, recebendo um percentual do valor fraudado.

O preso será submetido a audiência de custódia amanhã e, em seguida, encaminhado a um presídio. A Polícia Civil continua as investigações para identificar e prender outros envolvidos na organização criminosa.



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