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Ex-jogador de futebol é preso suspeito de agredir esposa e policiais em João Pessoa

O caso aconteceu no bairro João Paulo I e culminou na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher

Por Carlos Rocha Publicado em
Caso foi registrado na Delegacia da Mulher, em João Pessoa
Ex-jogador de futebol é preso suspeito de agredir esposa e policiais em João Pessoa (Foto: Divulgação / PC)

Um ex-jogador de futebol foi preso na noite desta terça-feira (30) em João Pessoa sob suspeita de violência doméstica. O caso aconteceu no bairro João Paulo II e culminou na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher.

Segundo o relato da vítima, uma jovem que procurou a delegacia, a agressão ocorreu após um desentendimento sobre um jogo de apostas online. Durante a discussão, o ex-jogador empurrou a companheira, fazendo com que ela batesse o rosto na parede. Aproveitando um momento de distração, ela conseguiu sair de casa com duas crianças e foi até a delegacia para registrar a denúncia.

A situação se agravou quando, durante o depoimento da jovem, o suspeito chegou à delegacia tentando levar a mulher de volta para casa. Diante das informações fornecidas pela vítima, a delegada de plantão deu voz de prisão em flagrante ao ex-jogador. O suspeito reagiu de forma violenta, precisando ser contido pelos policiais, resultando em ferimentos em dois agentes.

Além de ser preso por violência doméstica, o ex-jogador foi autuado por resistência à prisão. Após ser levado à Central de Polícia, ele passou a noite na cela, mais calmo, e na manhã seguinte, o pai do suspeito revelou que seu filho tinha um histórico promissor no futebol.

De acordo com o pai, há cerca de três anos, o ex-jogador se envolveu com drogas, abandonou a carreira profissional e passou a viver em uma comunidade no João Paulo II. Atualmente, ele faz uso de medicamentos controlados para tratar depressão e ansiedade, segundo o pai.

Após a prisão, o ex-jogador passou por audiência de custódia e foi liberado para responder ao inquérito em liberdade. A jovem, que foi a vítima da agressão, solicitou uma medida protetiva para que o suspeito se mantenha afastado dela. Ela relatou que o comportamento agressivo do companheiro já dura seis anos, com episódios frequentes de violência.



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