Grávidas devem usar repelentes para prevenir febre oropouche
A arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) alerta a população paraibana para se prevenir da febre oropouche, arbovirose transmitida principalmente pelo mosquito Culicoides paraenses, conhecido como maruim.
Entre os principais sintomas da doença, estão febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor articular. Medidas como o uso de repelentes, principalmente em gestantes, são necessárias para aumentar a proteção contra o vírus oropouche, que já atingiu pessoas no vizinho Estado de Pernambuco.
O uso do repelente é a principal forma de prevenção da febre oropouche e demais arboviroses. Os repelentes de insetos para aplicação na pele são enquadrados na categoria “Cosméticos” e os produtos para uso no ambiente se enquadram na categoria “Saneantes”.
Para consultar a relação dos cosméticos repelentes que têm registro sanitário na Paraíba, a Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) disponibiliza aos consumidores a lista com os produtos no endereço https://consultas.anvisa.gov.br/#/saneantes/produtos/q/?nomeProduto=repelente .
Um estudo realizado pelo Ministério da Saúde, após ser observado aumento de casos da febre oropouche no Brasil, identificou a possibilidade de transmissão vertical do vírus oropouche. Ou seja, segundo a análise, a infecção também pode ocorrer da mãe para o bebê durante a gestação, causando agravamentos como a microcefalia. Por isso, atualmente, as gestantes fazem parte do grupo risco e as recomendações de prevenção para a doença contemplam principalmente esse público.
As medidas de proteção para a população, em especial para gestantes, consistem em: evitar áreas onde há muitos insetos (maruins e mosquitos), se possível, e usar telas de malha fina em portas e janelas; usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele; manter a casa limpa, incluindo a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, e o recolhimento de folhas e frutos que caem no solo; evitar locais com casos confirmados.