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Agressor de cachorro é preso na PB; filhote é resgatado e está disponível para adoção

O flagrante foi registrado em vídeo e aconteceu no município de Arara, no interior da Paraíba

Por Carlos Rocha Publicado em
Cachorrinho resgatado apos maus tratos
Agressor de cachorro é preso na PB; filhote é resgatado e está disponível para adoção (Foto: Reprodução/ Instagram)

Após uma grande repercussão nas redes sociais, o caso de maus-tratos a animais registrado na cidade de Arara, no Brejo paraibano, ganhou novos desdobramentos nesta quinta-feira (11). O suspeito, conhecido como Neguinho de Deca, foi identificado pela Polícia Civil da Paraíba e já está preso. O caso gerou revolta na população e mobilização por justiça.

A situação ganhou notoriedade após a divulgação de um vídeo chocante em que um filhote de cachorro é agredido pelo suspeito. Nas imagens, é possível ver o momento em que o homem, identificado posteriormente como Neguinho de Deca, bate o animal contra um portão e o arrasta pelo chão, causando sofrimento ao filhote. É possível ouvir os gritos do animal.

Com base nas imagens e denúncias recebidas, a Polícia Civil, sob a liderança do delegado Dr. Diogenes Fernandes, o delegado Rodrigo Alexandre iniciou uma investigação para localizar e prender o responsável pelos maus-tratos. Neguinho de Deca, já conhecido na cidade por um histórico de passagens pela polícia.

Graças à ação rápida da Polícia Civil, a cadelinha foi resgatada e está atualmente sob os cuidados de protetores de animais da cidade de Solânea. O filhote, que sofreu com os maus-tratos, agora recebe atendimento veterinário e está sendo tratado. É uma fêmea e está disponível para adoção.

Maus tratos a animais podem ser denunciados pelo telefone 197 ou presencialmente em qualquer delegacia.

O Artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais prevê penas crimes dessa natureza, incluindo reclusão de 3 meses a 1 ano e multa, podendo ser aumentadas se o animal morrer ou se o crime envolver fins comerciais. A legislação visa proteger os animais e assegurar que os agressores sejam responsabilizados por suas ações, com a possibilidade de denúncia às autoridades locais e ao Ministério Público para a aplicação das penalidades previstas.



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