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Reveja a homenagem a Biliu de Campina no 'Eita São João': “O forró é resistência e identidade”

Foi exibido um bate papo que a apresentadora Ingrid Feijó teve com o artista paraibano, conhecido por sua habilidade no pandeiro e seu estilo inconfundível

Por Carlos Rocha Publicado em
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Reveja a homenagem a Biliu de Campina no 'Eita São João': “O forró é resistência e identidade”

A TV Tambaú/SBT exibiu um programa pra lá de especial na tarde deste sábado (29). O 'Eita São João' homenageou o cantor e compositor parainano Biliu de Campina. Foi exibido um bate papo que a apresentadora Ingrid Feijó teve com o artista paraibano, conhecido por sua habilidade no pandeiro e seu estilo inconfundível. Biliu de Campina compartilhou suas memórias e reflexões sobre o forró, a cultura paraibana e sua visão do papel da música na sociedade.

“Meu canto é um reflexo da minha vida e da minha história,” afirma Biliu. “A música é uma forma de expressar as alegrias e tristezas, as esperanças e as lutas do nosso povo.”

O artista, que começou sua carreira em Campina Grande, traz em sua música uma mistura de tradição e inovação. Ele descreve sua trajetória musical como uma jornada de aprendizado e superação, influenciada por grandes nomes da música regional e pela rica tradição cultural do Sertão.

“A música me encontrou de forma natural,” explica Biliu. “Minha família sempre esteve envolvida com a música, e eu cresci nesse ambiente. A minha arte é uma extensão do que vivi e aprendi ao longo dos anos.”

Biliu destacou que o forró é mais do que um estilo musical; é uma manifestação cultural que representa a identidade e a história do Nordeste. Em sua visão, o forró é uma forma de manter viva a tradição e de celebrar a cultura popular.

“O forró é uma música de resistência e identidade,” diz Biliu. “É uma expressão da nossa vida, das nossas raízes e da nossa cultura. A cada apresentação, busco levar um pouco da nossa história e da nossa alegria para o público.”

O Encontro com os Fãs e a Nova Geração de Forrozeiros

Durante a entrevista, Biliu também falou sobre a importância de manter viva a tradição e de passar adiante os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos. Ele vê o encontro com os fãs como uma oportunidade de trocar experiências e de inspirar a nova geração de músicos e amantes do forró.

“Eu vejo o forró como um elo entre o passado e o futuro,” explica o artista. “É importante compartilhar nossas histórias e nossas músicas com os jovens para que eles também possam sentir e continuar essa tradição.”

Biliu de Campina é uma figura emblemática no cenário da música nordestina, e sua trajetória é um testemunho da força e da beleza do forró. Com uma carreira que abrange várias décadas, ele continua a ser uma fonte de inspiração e paixão para todos que o conhecem.

Aposentadoria, mal súbito e estado de saúde

No dia 22 de junho, a equipe de Biliu de Campina emitiu um comunicado informando a aposentadoria do artista por conta de sua condição frágil. Dois dias depois, Biliu sofreu um mal súbito e, consequenemente, uma queda. Desde então, ele segue internado no hospital de emergência e trauma de Campina Grande, no Agreste paraibano.

Na tarde desta sexta-feira (28), a equipe médica informou que o quadro de saúde do artista permanece inalterado.

Na quinta (27), Biliu de Campina passou por um delicado procedimento cirúrgico de Craniectomia Descompressiva, realizado pela equipe de neurocirurgia. Segundo informações da equipe médica, a cirurgia foi necessária devido ao aumento do edema apresentado pelo artista, visando reduzir o comprometimento cerebral. O procedimento transcorreu sem complicações.

Atualmente, Biliu de Campina encontra-se em leito de UTI, entubado e sob coma induzido. Novos exames serão realizados para determinar os próximos passos no tratamento médico.

O médico responsável pela cirurgia explicou uam das intervenções realizadas: "A nossa equipe de neurocirurgia optou por realizar uma pequena intervenção, que foi colocar um cateter dentro da cabeça de Biliu de Campina para que, de forma precisa, pudéssemos fazer uma monitorização da pressão intracraniana. Isso faz com que a equipe de UTI aqui do hospital possa ter, de forma precisa, o controle."



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