Paraíba define política estadual de atenção à pessoa com doença de Parkinson
A medida visa garantir um atendimento mais humanizado e eficiente para os pacientes que convivem com essa condição.
Por Carlos Rocha
Publicado em
A edição desta sexta-feira (28) do Diário Oficial do Estado da Paraíba publicou a nova legislação que estabelece a política estadual de atenção à pessoa com doença de Parkinson, visando garantir um atendimento mais humanizado e eficiente para os pacientes que convivem com essa condição.
A lei sancionada pelo governador do estado, João Azevedo, determina que a política estadual deve seguir diretrizes específicas:
- Garantia de acesso ao atendimento integral e multiprofissional, respeitando os princípios da dignidade e da não discriminação;
- Atenção humanizada à pessoa com doença de Parkinson;
- Estruturação da rede de atenção de forma intersetorial, integrada, sistemática e coordenada;
- Participação de representantes de entidades da sociedade civil no controle e monitoramento da execução da política;
- Privacidade das informações dos pacientes em todas as etapas dos atendimentos.
Além das diretrizes, a política estadual de atenção à pessoa com doença de Parkinson tem como objetivos:
- Elaboração e divulgação de protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para a atenção aos pacientes;
- Atualização periódica da lista de medicamentos utilizados no tratamento da doença na rede pública de saúde;
- Otimização da logística de realização de exames e entrega de medicamentos, especialmente nos municípios de pequeno porte;
- Capacitação continuada de profissionais e gestores de saúde;
- Incentivo à celebração de parcerias entre o poder público e entidades da sociedade civil para prestação de serviços de atenção à pessoa com doença de Parkinson;
- Realização de fóruns locais e estadual para debater e elaborar ações necessárias para a implementação da política;
- Divulgação de informações sobre diagnóstico e tratamento da doença de Parkinson para a população.
A implementação desta política, que já está em vigor, visa não apenas melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mas também promover uma maior integração entre os diversos setores envolvidos no atendimento a essas pessoas.