Fim da greve nas federais: como fica o retorno às aulas nas instituições paraibanas?
Na UFPB, os professores entraram em greve no dia 3 de junho, enquanto na UFCG a paralisação começou em 6 de junho
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) decidiu neste domingo (23) encerrar a greve dos professores em todo o país. A decisão foi baseada no apoio da maioria das universidades que haviam aderido à paralisação. Entre essas instituições, estão a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que aprovaram, na semana passada, a sinalização para a "saída unificada da greve".
Com isso, a tendência é que os professores federais paraibanos retornem ao trabalho nos próximos dias, embora ainda seja necessário a realização de assembleias em cada uma das instituições para oficializar o retorno.
Assembleias na Paraíba
O Sindicato dos Professores da UFPB (Adufpb) já marcou assembleias para esta quarta-feira (26) e quinta-feira (27) em seus diferentes câmpus. Já o Sindicato dos Professores da UFCG (Adufcg) ainda não confirmou a data das assembleias, mas a Andes recomenda que isso aconteça até o dia 3 de julho.
A greve, que durou mais de 60 dias, teve início em diferentes datas nas instituições. Na UFPB, os professores entraram em greve no dia 3 de junho, enquanto na UFCG a paralisação começou em 6 de junho. Portanto, os professores paraibanos permaneceram menos de um mês paralisados.
Outras Categorias
Antes do anúncio do Andes, outras categorias envolvidas na greve da educação federal também decidiram encerrar as paralisações. Apenas os técnicos-administrativos ligados às universidades federais ainda não aceitaram o acordo proposto pelo governo.
Os professores e técnicos-administrativos de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico aceitaram as propostas enviadas pelo governo federal. A greve nos IFs deve ser encerrada no próximo dia 26, com a assinatura de um acordo junto ao Ministério da Gestão.
Os técnicos-administrativos vinculados às universidades federais entraram em greve no início de abril e foram a única categoria a rejeitar, no último dia 21, a proposta de reajuste encaminhada pelo governo. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) deve se reunir nesta segunda-feira (24) para reavaliar as estratégias em relação à categoria.