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MPPB move ações contra ‘Servidores Fantasmas’, vereadores e secretário

Entre os réus, estão estudantes de Medicina e parentes de gestores e parlamentares de Conceição e Santana de Mangueira

Por Redação T5 Publicado em
Sede do Ministério Público da Paraíba
Foram rês ações civis públicas por improbidade administrativa (Foto: Divulgação)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) moveu três ações civis públicas por improbidade administrativa contra sete ‘servidores fantasmas’, um secretário municipal, três vereadores e uma gestora escolar, acusados de enriquecimento ilícito.

Entre os réus, estão estudantes de Medicina e parentes de gestores e parlamentares de Conceição e Santana de Mangueira. Essas pessoas causaram um prejuízo de quase R$ 250 mil ao erário. Bens dos acusados foram bloqueados e acordos foram celebrados para ressarcir os danos.

Na Câmara Municipal de Conceição o MPPB acusou quatro servidores da Câmara Municipal, três vereadores e uma gestora escolar de enriquecimento ilícito. A investigação revelou a existência de ‘servidores fantasmas’ e nepotismo, onde familiares dos vereadores recebiam salários sem trabalhar.

A denúncia relatava que um dos fantasmas é filho de uma vereadora e estuda Medicina, em Pernambuco, o que foi confirmado pela investigação. O juiz Thiago Rabelo ordenou o bloqueio dos bens dos envolvidos.

Já na Prefeitura de Conceição a ação foi resultado de denúncias sobre servidores que não cumpriam suas obrigações. A investigação mostrou que dois réus, que residiam em João Pessoa e um deles estudante de Medicina, recebiam salários sem prestar serviços ao município.

Os acusados concordaram em ressarcir os valores recebidos indevidamente e pagar multas, que serão usadas para comprar um veículo para o Centro de Referência em Assistência Social (Creas) de Conceição.

Na Prefeitura de Santana de Mangueira a ação envolve o secretário de Assistência Social e uma servidora ‘fantasma’. A investigação confirmou que a servidora, residente em outro município e conselheira tutelar, nunca trabalhou na Prefeitura de Santana de Mangueira, mas recebeu R$ 65 mil indevidamente. A ação ainda está em julgamento.



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