Setor de finanças e seguros tem a melhor média salarial da Paraíba, aponta o IBGE
Dados foram publicados pelo IBGE e avaliam o cenário de trabalhadores de diversos segmentos do estado. Educação e distribuição de gás vem logo atrás.
Segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) 2022 divulgados nesta quinta-feira (20), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior salário médio mensal de um setor na Paraíba pertence ao grupo dos trabalhadores ocupados nas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados. O valor é de R$ 7.069,50.
O ranking é seguido pelo ramo da educação, com remuneração média de R$ 4.456,30. Em terceiro lugar, está o setor da eletricidade e gás - com salários de R$ 4.053,11. Por outro lado, as atividades paraibanas que apresentaram os menores salários médios mensais estão relacionadas a artes, cultura, esporte e recreação - com R$ 1.413,22. O setor de alojamento e alimentação é o que menos remunera os trabalhadores, com média de R$ 1.383,27.
Segundo Eurico Barreto, analista de informações estatísticas e geográficas, com atuação na sessão de disseminação de informações, o estudo foi realizado com base nas informações oferecidas pelas empresas lotadas na Paraíba, sejam elas filiais ou matrizes.
“A pesquisa é proveniente de dados ofertados pelas companhias, mais os dados do e-social. Nessa compilação, foram divulgados os resultados do Sempre. Ele é importante porque conseguimos visualizar dados por segmentos, sendo eles macros e micros. Desta forma, observados as informações de todos os setores. Além de uma divisão grande de atividades econômicas, compreendemos a situação no estado”, disse.
O salário médio mensal registrado em unidades locais de empresas e outras organizações, na Paraíba, em 2022, correspondia a R$ 2.636,31 - sendo o mais baixo do país. A média do Nordeste, por exemplo, é de R$ 2.809,16. No Brasil, a média foi de R$ 3.542,19.
“Para quem estuda a atividade econômica esse é um importante instrumento, por ter um potencial gigante na compreensão da situação do estado”, finalizou.
