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Atlas da Violência

Mais de 500 mulheres foram mortas na Paraíba em seis anos

Só em 2022, 84 mulheres foram mortas em decorrência de crimes violentos, aponta Atlas da Violência.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Mulher morta estrada
Mulher morta à beira de estrada, na PB (Foto: Michel Andrade / RTC)

Um total de 503 mulheres foram assassinadas na Paraíba em seis anos (de 2017 a 2022). O registro é do Altas da Violência, documento divulgado na tarde desta terça-feira (18). A publicação é do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e norteia o desenvolvimento de políticas públicas contra a violência a partir de um cenário real. 

Em 2022, o índice da Paraíba aponta que 84 mulheres foram mortas. Número maior, inclusive, que em outras Unidades Federativas (UF’s) como Alagoas, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em todo país, foram 3.806 vítimas.

Número mulheres mortas por UF (2022)

  • Paraíba: 89 vítimas
  • Alagoas: 77 vítimas 
  • Bahia: 411 vítimas 
  • Ceará: 275 vítimas 
  • Maranhão: 127 vítimas 
  • Pernambuco: 229 vítimas 
  • Piauí: 67 vítimas 
  • Rio Grande do Norte: 71 vítimas 
  • Sergipe: 36 vítimas 

Se comparado aos anos entre 2017 e 2022, a Paraíba se mostra dentro de um cenário de redução dos crimes violentos contra mulheres. O percentual é de -4,5%. Se ampliado para o recorte de 10 anos (2012 a 2022), a redução apresentada é ainda maior, de 38,7%.

O que diz a Secretaria de Segurança da Paraíba?

Por meio de comunicado encaminhado à imprensa, a pasta enfatizou que o Atlas sinaliza a redução dos crimes violentos na Paraíba. Além disso, aponta que a cidade de João Pessoa é a capital mais segura do Nordeste.

De acordo com o secretário de segurança, Gean Nunes: "esses avanços só foram possíveis graças à dedicação e ao trabalho incansável dos nossos profissionais de segurança pública e à implementação de políticas baseadas em evidências e avanços no uso de tecnologia. Continuaremos a trabalhar com seriedade e comprometimento para garantir a segurança de todos os paraibanos e reduzir ainda mais os índices de criminalidade em nosso estado".



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