Manuscritos de José Américo estão sendo digitalizados por pesquisadores na FCJA
Compostos principalmente por cartas e comunicados pessoais
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Uma equipe de pesquisadores está recuperando e digitalizando manuscritos de José Américo de Almeida, renomado escritor e ex-ministro. Este trabalho ocorre na Fundação Casa de José Américo (FCJA), em João Pessoa, e estará disponível ao público a partir de março de 2025.
O subprojeto "Manuscritos de José Américo de Almeida: identificação e descrição de documentos" é parte de um esforço maior para preservar e difundir a memória cultural e científica do acervo da FCJA. A professora Danielle Alves de Oliveira, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), coordena a equipe multidisciplinar, composta por especialistas de História e Computação.
Os manuscritos, compostos principalmente por cartas e comunicados pessoais, estavam inacessíveis por mais de 30 anos devido à dificuldade de leitura da escrita de José Américo. “Nosso objetivo é construir um instrumento de pesquisa que ressignifique a memória do escritor”, explica Danielle. A conservação e estabilização dos documentos são cruciais para a digitalização e descrição, utilizando técnicas de paleografia.
A equipe iniciou o trabalho em novembro de 2023 e está desenvolvendo uma inteligência artificial para ajudar na leitura dos manuscritos. O projeto também produzirá um alfabeto guia da letra de José Américo e um instrumento de pesquisa para facilitar o acesso aos documentos.
Esse projeto é uma parceria entre a FCJA, a Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (Fapesq/PB), e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Paraíba (Secties-PB).
