Justiça condena mulher a mais de 15 anos por jogar filho com deficiência em cisterna na PB
O garoto, que tinha 21 anos de idade, morreu afogado
Nesta terça-feira, 11 de junho, Ivonete Pereira da Silva foi condenada pelo homicídio de seu próprio filho, Rodrigo Pereira Brito de Araújo, que tinha 21 anos de idade, em um julgamento realizado no Primeiro Tribunal do Júri de Campina Grande. O crime ocorreu no dia 4 de setembro de 2016, na zona rural de Massaranduba, mais precisamente no sítio Cantagalo. Ivonete recebeu uma sentença de 15 anos, quatro meses e sete dias de prisão em regime fechado e já foi encaminhada para o presídio feminino de Campina Grande.
Rodrigo, a vítima, tinha deficiência intelectual e, na época do crime, tinha 21 anos. O processo judicial detalha que Ivonete jogou o filho em uma cisterna cheia d'água, ciente de que ele poderia morrer afogado, pois ele não sabia nadar e também possuía deficiência intelectual. Inicialmente, Ivonete foi denunciada por homicídio simples, mas, ao longo do processo, a acusação foi agravada para homicídio doloso, considerando os meios cruéis empregados e o fato de a vítima ser uma pessoa com deficiência.
O julgamento foi adiado duas vezes antes de ser concluído. Em uma oportunidade anterior, Ivonete foi condenada a 15 anos de prisão, mas sua defesa conseguiu reverter a decisão, permitindo que ela respondesse em liberdade. No entanto, com o julgamento desta terça-feira, a condenação foi reafirmada, resultando na sua imediata prisão.