Mulher morre ao tocar em cerca eletrificada no interior da Paraíba
A tragédia ocorreu enquanto Cleane colhia flores de um quintal cujo proprietário não reside regularmente na região
Cleane Silva Gomes, uma jovem de 31 anos, morreu na tarde desta quarta-feira (5) após sofrer uma descarga elétrica ao tentar pegar flores em um quintal vizinho, no município de Remígio, interior da Paraíba. Cleane, conhecida por sua participação ativa na comunidade católica local, havia sido encarregada de levar flores para uma celebração na igreja.
A tragédia ocorreu enquanto Cleane colhia flores de um quintal cujo proprietário não reside regularmente na região. Ao tocar uma cerca eletrificada sem sinalização de perigo, Cleane sofreu um choque fatal. Sua irmã de 13 anos, ao tentar ajudar, também sofreu choques, mas sobreviveu.
Cleane deixa uma filha de 11 anos, e seu marido, Antônio, expressou sua dor e choque pela perda repentina, destacando que não havia qualquer aviso indicando que a cerca estava eletrificada.
A polícia está investigando o caso e o proprietário da cerca poderá ser responsabilizado. Ele pode ser indiciado por homicídio doloso ou culposo, dependendo do resultado das investigações.
Segundo a Lei 13.477 de 2017 e normas da ABNT, a instalação de cercas elétricas deve seguir requisitos específicos: altura mínima de 2,5 metros, placas de aviso, e a energia aplicada deve ser não letal.
O velório de Cleane ocorreu na capela da zona rural, e seu enterro está previsto para a tarde de hoje no cemitério municipal de Remígio. A comunidade católica local está em luto, prestando homenagens à jovem que era tão ativa e querida.
A cerca de arame farpado eletrificada que causou a morte de Cleane não estava em conformidade com as normas estabelecidas. A falta de sinalização e o uso inadequado do equipamento que resultou na descarga fatal são pontos críticos da investigação. O proprietário da cerca enfrenta a possibilidade de severas consequências legais por sua negligência na instalação.