Duas mães suspeitas de matar seus filhos vão à Júri Popular no mesmo dia na PB
Um deles é o julgamento do 'Caso Júlia' que não vai mais acontecer à portas fechadas
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A Justiça da Paraíba definiu a data do júri popular de Eliane Nunes da Silva, acusada de assassinar sua própria filha, um bebê de um ano, a facadas. O julgamento, marcado para o dia 11 de junho, próxima terça-feira, inicialmente estava previsto para ocorrer à portas fechadas, após a juíza ordenar o sigilo do processo. No entanto, a defesa solicitou a reconsideração da decisão, o Ministério Público concordou e a Justiça reconsiderou, determinando que o júri seja aberto à imprensa.
Eliane, de 27 anos, enfrenta acusações de homicídio qualificado, considerando o motivo torpe e o emprego de meio cruel, dificultando a defesa da vítima. Ela confessou o crime, o que resultou em sua prisão preventiva. O crime ocorreu em 26 de outubro do ano passado, no bairro do Novo Geisel, Zona Sul de João Pessoa, quando Eliane esfaqueou a filha dentro de seu apartamento.
Outro Julgamento em Campina Grande
Na mesma data, na próxima terça-feira (11), será levado a julgamento o caso de Ivonete Pereira da Silva, acusada de homicídio de seu próprio filho, que tinha deficiência intelectual. O crime, que chocou os moradores da região de Campina Grande, ocorreu em 4 de setembro de 2016, no Sítio Canta Galo, Município de Massaranduba. Ivonete teria jogado a vítima em uma cisterna cheia d'água, mesmo sabendo que ele poderia morrer afogado.
Inicialmente denunciada por homicídio simples, a denúncia foi aditada, atribuindo-a ao artigo 121 do Código Penal Brasileiro, que trata do homicídio qualificado. O julgamento será presidido pelo juiz Fabrício Meira Macedo, responsável pelo 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.
