Defesa de pastor acusado de estupro em Bayeux pede adiamento de audiência
A sessão aconteceu na Quinta Vara em Santa Rita e contou com a presença dos assistentes de acusação
Nesta terça-feira (28), ocorreu uma audiência crucial no caso do pastor evangélico e empresário do ramo de motos da cidade de Bayeux, na Grande João Pessoa, preso em janeiro após uma denúncia de estupro de vulnerável. A sessão aconteceu na Quinta Vara em Santa Rita e contou com a presença dos assistentes de acusação, Manoel Lucas e Ildernando Antunes, que forneceram detalhes sobre o andamento do processo.
Segundo Manoel Lucas, há urgência em prolatar a sentença rapidamente devido ao sofrimento contínuo da família da vítima, não apenas pelo fato em si, mas também pelas questões extrajudiciais que têm surgido, incluindo alegações de perseguição à mãe da criança envolvida no caso.
Ildernando Antunes reforçou o depoimento da vítima, uma menina de 12 anos, que teria acionado a polícia imediatamente após o ocorrido. Ele também criticou a postura da família do acusado, que, segundo ele, tenta desqualificar a denúncia da criança.
"A pressão sofrida pela família da vítima é imensa", afirmou Antunes, mencionando que o crime de estupro de vulnerável tem uma pena inicial de 8 anos, podendo ser aumentada por se tratar de uma violência cometida pelo padrasto.
A audiência foi realizada a portas fechadas, devido à natureza delicada do crime. A única testemunha ouvida foi a própria menina, e a defesa do réu solicitou a marcação de uma nova data para continuidade dos trabalhos.