Caso Padre Zé: audiência sobre compra de monitores é adiada em João Pessoa
Justiça deferiu pedido realizado pela defesa de uma das investigadas
Mais uma audiência do Caso Padre Zé que apura condutas irregulares da administração do Hospital Padre Zé durante a gestão do Padre Egídio de Carvalho foi adiada. Na manhã desta segunda-feira (27), a justiça decidiu pelo adiamento após um pedido da defesa de uma das investigadas.
O processo em questão, especificamente, apura a compra de monitores de forma irregular. O advogado Alberdan Coelho, que representa Amanda Duarte da Silva Dantas, infomou o motivo para buscar a justiça.
"A audiência foi adiada pelo simples fato da defesa não ter tido acesso à integralidade, originalidade dos arquivos coletados no curso da investigação. A defesa entende que há um flagrante cerceamento do direito de defesa", exclamou em entrevista ao repórter Geri Júnior, da TV Tambaú/SBT.
Uma nova data ainda não foi definida. Em outra ação, a primeira audiência de instrução no processo que investiga um esquema de desvios de recursos na unidade de saúde também foi adiada. Isso após a defesa do padre Egídio de Carvalho solicitar a suspensão após a ausência de testemunhas convocadas. Os três acusados, o padre Egídio e as ex-diretoras do hospital, Jannyne Dantas Miranda e Amanda Duarte da Silva Dantas, não foram ouvidos pela Justiça devido à suspensão da audiência.
O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) informou que a audiência será retomada no dia 13 de junho, quando serão ouvidas as testemunhas de defesa e interrogados os réus.
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Prisão domiciliar
O padre Egídio de Carvalho Neto cumpre prisão domiciliar com medidas cautelares impostas na decisão do juiz José Guedes Cavalcanti Neto. Ele acatou parecer favorável do Ministério Público, atendendo uma solicitação da defesa do sacerdote e também determinou que Egídio use tornozeleira eletrônica.