PM prende grupo suspeito de integrar facção e intimidar moradores na PB
A ação ocorreu em Lucena, no Litoral Norte, após denúncias
Em uma operação realizada na tarde desta sexta-feira (17), a Polícia Militar prendeu quatro suspeitos de integrar uma facção criminosa que atua na Paraíba. A ação ocorreu após denúncias de que o grupo estava pichando muros com símbolos da facção, visando intimidar a população local.
Segundo o major Bruno, do Batalhão de Turismo, a polícia foi acionada e imediatamente realizou diligências na região. Durante a abordagem, os suspeitos tentaram fugir em uma caminhonete, efetuando disparos contra os policiais, que revidaram. Na perseguição, o veículo perdeu o controle e colidiu, resultando na detenção dos quatro indivíduos.
Os suspeitos, identificados como moradores de Baía, Santa Rita e Lucena, estavam em posse de armas de fogo e munições, incluindo duas pistolas e um revólver calibre 38, além de roupas camufladas. A caminhonete utilizada pelo grupo foi identificada como roubada em Santa Rita.
O major Bruno destacou que um dos presos, conhecido como "Playboy", é um dos líderes da facção em Baía e é suspeito de diversos crimes, incluindo homicídios e roubos. A operação foi realizada sob a determinação do Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Sérgio.
Os presos foram encaminhados para a Delegacia de Crimes Contra a Pessoa e a Delegacia de Homicídios, onde estão sendo investigados. As autoridades agora buscam entender a motivação dos criminosos e os planos que tinham ao pichar os muros da cidade.
A operação policial foi acompanhada de perto pela imprensa, registrando a chegada dos suspeitos e do material apreendido. Familiares dos detidos estiveram presentes na delegacia, alguns bastante emocionados com a situação.
Essa ação é parte de um esforço contínuo da polícia para reforçar a segurança na região, especialmente após incidentes recentes que geraram tensão e medo entre os moradores de Lucena. Desde o último fim de semana, a polícia tem intensificado a presença no município devido a rumores de que a facção criminosa estaria impondo toque de recolher e fechamento de comércios.