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Estudo IBGE

Paraíba tem a terceira pior taxa de alfabetização do Brasil

Dado é referente às pessoas que possuem 15 ou mais anos.

Por Redação T5 Publicado em
TAXA ALFABETIZACAO
A Paraíba só fica à frente de em Alagoas, com 17,7%; e no Piauí, com 17,2% (Foto: Andre Borges / Agência Brasília)

A Paraíba é o estado com a terceira pior taxa de analfabetismo do Brasil entre as pessoas com 15 anos ou mais. A sinalização é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice foi detalhado nesta sexta-feira (17), em uma publicação do órgão.

O estudo aponta para um percentual de 16,0% da população com perfil sinalizado acima, conforme o Censo Demográfico de 2022. Além disso, o estado tem duas das cidades com as piores taxas de analfabetismo do país: São Domingos (33,77%) e Vieirópolis (32,9%), que ocupam a 8ª e 10ª posições, respectivamente.

Em todo país, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade no período, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Em números gerais, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.  

Nesta disputa lamentável, a Paraíba só fica à frente de em Alagoas, com 17,7%; e no Piauí, com 17,2%. Entre as unidades da federação, as maiores taxa de alfabetização foram registradas em Santa Catarina, com 97,3%, e no Distrito Federal, com 97,2%.

Betina Fresneda, analista da pesquisa, disse que: "a elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas”.

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Imagem: IBGE

O levantamento ainda descreve que as pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente. 

O Portal T5 tenta contato com a Secretaria de Saúde do Estado (SES-PB). Até a publicação desta matéria não havia resposta.



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