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tromboembolismo pulmonar

Chefe do Numol fala sobre causa da morte de jovem após desabamento em João Pessoa

Ela estava internada devido aos ferimentos causados pelo desabamento de uma casa de eventos no bairro do Altiplano

Por Carlos Rocha Publicado em
Vitima que morreu apos desabamento
Chefe do Numol fala sobre causa da morte de jovem após desabamento em João Pessoa

Isabela Toscano Lira, assistente social de 42 anos, faleceu dois dias após receber alta do Hospital de Trauma de João Pessoa, onde estava internada devido aos ferimentos causados pelo desabamento de uma casa de eventos no bairro do Altiplano, na capital paraibana, em 28 de abril.

Após passar 10 dias no hospital, Isabela recebeu alta, mas teve complicações e precisou ser readmitida. Familiares relataram que ela passou mal na noite anterior e foi levada novamente para o hospital, onde veio a óbito.

O Instituto de Polícia Científica realizou uma perícia para determinar a causa da morte, com previsão de conclusão em até 10 dias. O chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de João Pessoa explicou que, segundo a necrópsia, Isabela apresentava um coágulo decorrente de uma cirurgia cervical.

"O exame cadavérico foi realizado pela equipe do plantão e constatou a morte por tromboembolismo pulmonar. Durante a autópsia, foi visto que ela tinha uma cirurgia na região cervical que se estendia até a região torácica. Foi visto que tinha um grande coágulo obstruindo a luz no interior das vias de saída do coração, que foi o responsável pela morte", disse Flávio Fabres, Chefe do Numol.

Isabela era funcionária da Prefeitura de João Pessoa e deixou dois filhos órfãos. Em nota divulgada neste sábado (11), o hospital afirmou que está coletando as informações necessárias sobre o acontecimento.

No dia 28 de abril, durante a comemoração, a estrutura do local cedeu, resultando em 46 pessoas atendidas no Hospital de Emergência e Trauma. Desde então, a polícia tem conduzido investigações para entender as circunstâncias do desabamento. Até o momento, 21 pessoas já foram ouvidas pela delegada Desir Vasconcelos, responsável pelo caso.



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