Dupla acusada de matar e concretar corpo de mulher vai à júri popular na PB
O crime, marcado pela brutalidade, será julgado no dia 16 de maio deste ano
O caso que chocou a cidade de Pedras de Fogo, no Litoral Sul da Paraíba, terá um desfecho nos tribunais. Carlos Antônio da Silva, conhecido como ‘Caio’, e Sérgio Francisco da Silva serão levados a Júri Popular pelo homicídio de Luydiana Jamelle Miranda Barreto. O crime, marcado pela brutalidade, será julgado no dia 16 de maio deste ano, sob a presidência da juíza titular da Vara Única da Comarca, Higyna Josita Simões de Almeida.
A decisão de pronunciar os dois réus também foi tomada pela magistrada, de acordo com informações processuais. O crime, perpetrado pelo companheiro da vítima, Sérgio, em conluio com seu irmão, Carlos, aconteceu na residência onde moravam com Luydiana, tornando o episódio ainda mais estarrecedor para a comunidade local. Após o homicídio, os réus esconderam o corpo dentro da própria residência, concretando-o na cama do casal.
Segundo a denúncia, os irmãos teriam espancado Luydiana no dia 4 de outubro, causando-lhe graves lesões por todo o corpo, incluindo a parte posterior da cabeça, impedindo qualquer possibilidade de defesa. A morte da vítima teria sido ocasionada por asfixia mecânica, estrangulamento, conforme constatado na Certidão de Óbito.
O corpo de Luydiana só foi encontrado no dia 11 de outubro de 2023, após os réus terem ocultado o cadáver em uma estrutura de concreto, sob a cama do casal. A rapidez na pronúncia dos réus, apenas seis meses após suas prisões, foi destacada pela juíza Higyna Josita como um importante passo na busca pela responsabilização dos agressores, especialmente em casos de violência doméstica contra a mulher.
A magistrada ressaltou também a ausência de prévio pedido de medida protetiva da Lei Maria da Penha em favor da vítima, evidenciando a necessidade de aprimoramento nos mecanismos de proteção às vítimas de violência doméstica.
