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no bairro valentina figueiredo

Preso suspeito de matar segurança em padaria na Zona Sul de João Pessoa

Luiz Henrique Dantas trocou tiros com suspeitos de assalto e morreu no local, sua esposa ficou ferida

Por Carlos Rocha Publicado em
ASSALTO PADARIA VALENTINA
Preso suspeito de matar segurança em padaria na Zona Sul de João Pessoa

Foi preso nesta quinta-feira (14) o suspeito de envolvimento no tiroteio que resultou na morte de um segurança e deixou a esposa dele ferida. O crime ocorreu no bairro Valentina Figueiredo, em uma padaria às margens da Perimetral Sul, no dia 20 de fevereiro deste ano.

A ação foi conduzida por policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar e capturou o suspeito, cujo comparsa morreu durante o confronto com a vítima no dia do acidente. A morte foi constatada enquanto o serviço de atendimento móvel de urgência realizada o atendimento.

As câmeras de monitoramento da padaria gravaram o momento do crime, que ocorreu durante uma tentativa de assalto ao estabelecimento. Minutos antes, o circuito de um posto de combustível no Colinas do Sul registrou a mesma dupla cometendo um assalto.

Após cometerem o assalto ao posto, os suspeitos seguiram para a padaria e tentaram abordar o casal que estava no local. O segurança reagiu, resultando em um tiroteio, que causou a morte de um dos suspeitos e ferimentos na esposa do segurança.

A população, no momento do socorro, demonstrou revolta ao perceber que o homem apontado como assaltante recebia atendimento médico. No entanto, vale ressaltar que o SAMU, seguindo protocolos, prioriza os atendimentos com risco iminente de morte.

O segurança, identificado como Luiz Henrique Dantas, foi enterrado no dia seguinte ao crime, no bairro José Américo, em João Pessoa. Durante o velório, amigos e familiares expressaram tristeza e consternação pela perda precoce de Luiz Henrique, descrevendo-o como um homem trabalhador e dedicado, que jamais se envolveu em conflitos.

Luiz Henrique foi elogiado por sua atitude corajosa ao tentar proteger sua noiva durante o assalto. Seu pai, Paulo Chacon, descreveu o filho como seu herói, enquanto sua noiva, Luana, hospitalizada na época do enterro, expressou gratidão pelo gesto corajoso de seu amado, que custou sua própria vida.



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