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Justiça manda soltar guarda municipal suspeito de matar companheira

Crime aconteceu em outubro do ano passado. Familiares da vítima afirmam que Marcos era abusivo e impedia que ela se relacionasse até mesmo com a filha

Por Redação T5 Publicado em
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Vítima e suspeito viviam relacionamento de seis meses (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

A Justiça da Paraíba determinou, nesta segunda-feira (11), a soltura de Marcos Antônio Alves Veras de Lima, suspeito de matar a companheira, Lidijane Maria da Conceição, em Bayeux.

A revogação da prisão preventiva e a expedição do alvará de soltura foram assinadas pelo juiz de direito Bruno César Azevedo Isidro. Na decisão, o juiz entendeu que "a aplicação de algumas medidas penais cautelares serão suficientes para garantir a instrução criminal, bem como evitar a prática de novas infrações penais".

As medidas cautelares impostas foram as seguintes:

a) obrigação de comparecer a todos os atos do inquérito e do processo, sempre que intimado;

b) proibição de ausentar-se da Região Metropolitana de João Pessoa por mais de 30 (trinta) dias ou mudar de endereço, sem prévia comunicação ao juízo;

c) proibição de consumir bebidas alcoólicas, pública ou reservadamente, bem como de frequentar bares e quaisquer ambientes similares, até final julgamento de uma possível ação penal.

O crime

Lidijane e Marcos Antônio estavam em um relacionamento recente, de cerca de seis meses. Ela foi morta com um tiro na cabeça no dia 8 de outubro do ano passado.

Marcos Antônio foi preso em flagrante. A arma usada no crime era regular, uma vez que o suspeito integrava a Guarda Municipal de Bayeux.

Segundo a Polícia Civil, Marcos Antônio chegou a dizer em depoimento que a companheira havia cometido suicídio. A perícia, no entanto, constatou que ela havia sido assassinada.

Familiares de Lidijane afirmam que Marcos era abusivo e impedia que ela se relacionasse até mesmo com a filha.



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