Advogado acusado de jogar carro em motoboy vai à júri popular na PB
O caso aconteceu no bairro do Catolé, em Campina Grande
A Justiça negou o pedido da defesa do advogado envolvido no caso do atropelamento de um motoboy em Campina Grande, decidindo que ele será julgado em júri popular. Essa foi a segunda tentativa da defesa de evitar o julgamento pelo Tribunal do Júri.
O Tribunal de Justiça da Paraíba reafirmou a decisão anterior do juiz Horácio Melo, que determinou que o réu fosse levado a júri popular. O caso ocorreu em março do ano passado, quando um motoboy foi atropelado por um carro em alta velocidade no bairro do Catolé.
Inicialmente, acreditava-se que fosse um acidente, mas as investigações revelaram que o motorista, o advogado Paulo Mário Fernandes, teria agido intencionalmente, acreditando que o motoboy fosse um ladrão.
O advogado teria se confundido após um arrastão em um bar próximo, no qual teve seus pertences roubados. Decidindo agir por conta própria, ele teria atacado o motoboy, causando danos materiais e físicos.
A defesa do advogado tentou anular o julgamento em júri popular, alegando que o réu não deveria ser julgado pelos sete jurados que representam a sociedade. No entanto, o pedido foi negado pela Justiça, e o advogado será submetido ao julgamento no Tribunal do Júri do Fórum Afonso Campos, em Campina Grande.
O caso gerou grande repercussão na Paraíba, reacendendo debates sobre violência e justiça.
