Criança paraibana morta em PE vai ser sepultada em Acaú; irmão pode ficar paraplégico
Jackson Kovalick Dantas Silva, de apenas 10 anos, não resistiu aos ferimentos e faleceu após dar entrada no Hospital Miguel Arraes
Um ataque a tiros durante a madrugada desta sexta-feira (23) resultou em uma tragédia que chocou uma família paraibana residente na Ilha de Itamaracá, em Pernambuco. Uma criança de apenas 10 anos, identificada como Jackson Kovalick Dantas Silva, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito após ser atingida por disparos. Seus irmãos, de 7 e 12 anos, também foram baleados durante o incidente.
Um vídeo gravado pela mãe das crianças revela o desespero da família diante do ocorrido. Segundo informações, os criminosos teriam invadido a residência com a intenção de assassinar um primo das crianças, que ocasionalmente dormia no local, levando à suspeita de que os disparos tenham sido feitos por engano.
Enquanto Jackson não resistiu aos ferimentos e faleceu após dar entrada no Hospital Miguel Arraes, em Paulista, seus irmãos foram transferidos para o Hospital da Restauração, em Recife. O mais novo está em estado estável, enquanto o de 12 anos, que compartilhava o quarto com o irmão falecido, enfrenta um quadro delicado e corre o risco de ficar paraplégico.
O Hospital da Restauração informou, já na noite desta sexta-feira (23), que as crianças feridas estão recebendo atendimento adequado. A mãe das vítimas, Suelen, expressou sua dor e lamentou o estado do filho mais velho, afirmando que ele ficará paraplégico. A família aguarda a liberação do corpo de Jackson para realizar o enterro, que ocorrerá em Acaú, muncípio de Pitimbu, Litoral Sul da Paraíba.
A violência na região tem preocupado os moradores, especialmente após outros casos recentes, como o ataque a uma família na mesma ilha, que resultou na morte de uma criança de 10 meses. O secretário de Segurança Cidadã de Itamaracá destacou a urgência de mais efetivo policial para garantir a segurança da comunidade.
De acordo com dados do Instituto Fogo Cruzado, a região metropolitana do Recife já registrou, somente este ano, quatro crianças e 20 adolescentes baleados, com 15 vítimas fatais. O episódio recente reacende o clamor por justiça e medidas eficazes de segurança para proteger a população vulnerável.