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Relatório

Paraíba investiga duas mortes por suspeita de dengue

Informação é da Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB), que contabilizou 223 casos prováveis da doença

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Dengue foto prefeitura arapiraca
Mosquito Aedes Aegypti é o responsável pela transmissão (Foto: Reprodução / Prefeitura de Arapiraca)

A Secretaria de Saúde da Paraíba (SES-PB), investiga duas mortes por suspeita de dengue. Os óbitos aconteceram nas cidades de Santa Rita e Camalaú. Segundo Fernanda Vieira, chefe do Núcleo de Doenças e Agravos Transmissíveis, a pasta publicou o consolidado de casos no dia 31 de janeiro.

O levantamento reúne a situação nas primeiras semanas epidemiológicas de 2024. Foram registrados 223 casos prováveis de dengue, 42 casos prováveis de chikungunya e 100 casos prováveis para zika vírus - sem confirmação.

Apesar dos dados, Fernanda tranquiliza a população. “A Paraíba encontra-se dentro de um cenário previsto com base no histórico dos últimos anos. Mas, é importante frisar que precisamos nos preparar, preparar a assistência para atender o paciente, para que não haja o agravamento”.

O estado, inclusive, não tem previsão sobre a chegada dos imunizantes contra a dengue. O Brasil vive um surto da doença, de acordo com o Ministério da Saúde.Na noite da última terça-feira (6), Nísia Trindade - ministra da Saúde, convocou a população e as autoridades brasileiras a lutar contra a dengue. A afirmação foi realizada no pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão.

Combate aos criadouros

Fernanda Vieira ainda descreve que a “arma mais eficiente contra as arboviroses é o combate aos criadouros do mosquito. Temos aí chegando a vacina, mas ela vai começar primeiro em 14 municípios, de acordo com critérios estipulados pelo Ministério da Saúde. Ela vai começar no público de 10 a 14 anos, e será algo gradativo”, finalizou.

Trabalho integrado

A SES informou que segue em contato com intersetores para articular as atualizações sobre os planos de contingência intermunicipais, traçando as ações para 2024. Isso, em decorrência de casos no Brasil da dengue tipos 3 e 4 que, conforme Fernanda, os respectivos soropipos não circulam na Paraíba há 10 anos.



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